Um congresso “memorável”, no qual o PS mostrou a sua pujança e dinâmica e algumas das ideias para poder continuar a manter Portugal no caminho do progresso.
É desta forma que o presidente do PS-Madeira classifica a reunião magna socialista que hoje terminou e reage ao discurso do secretário-geral, Pedro Nuno Santos.
Para Paulo Cafofo, este foi um congresso onde a mobilização e o entusiasmo foram a nota dominante, quer nas intervenções do novo secretário-geral, quer mesmo dos militantes que, de forma expressiva, “mostraram a força do PS” neste momento difícil para o País e para o partido, marcado pela demissão do Governo e a convocação de eleições antecipadas.
“Este congresso foi fundamental, não só para mostrar esta coesão, mas também as ideias e a força que podemos e queremos dar a Portugal”, sustenta o líder dos socialistas madeirenses, destacando o discurso de Pedro Nuno Santos já virado para as eleições de 10 de março, elencando algumas ideias claras em matérias como a habitação, a segurança social e a economia.
No tocante à área económica, Paulo Cafôfo realça o facto de os apoios e os programas de incentivo terem de ser estrategicamente alocados consoante as decisões governativas num processo de transformação do tecido empresarial e da economia. Uma transformação económica que, sublinha, tem também em vista a criação de mais emprego qualificado e melhor remunerado. Neste campo, o líder dos socialistas madeirenses destaca o compromisso de Pedro Nuno Santos de fazer crescer o salário mínimo até aos 1.000 euros, sempre acompanhado também pelo crescimento do salário médio, “de modo a que Portugal se coloque não na média europeia, mas no topo dos países europeus”. Uma medida que, frisa, é fundamental para ajudar a reter talento em Portugal.
Paulo Cafôfo salienta ainda que a delegação do PS-M sai do congresso “com uma motivação extra para arregaçarmos as mangas e irmos à luta”, com o desejo que Portugal possa continuar num rumo de crescimento e num caminho progressista.