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AVANÇAR NO FUTURO VS INSISTIR NO PASSADO

A bazuca que a Madeira precisa

O PS contrasta claramente da governação regional na abordagem que faz do uso da bazuca europeia. Esta semana o PS deu a conhecer as 50 propostas de melhoria ao Plano de Recuperação e Resiliência. Estas apontam para a diversificação dos investimentos públicos nas diferentes áreas da sociedade, sejam estas públicas ou privadas. Na procura de soluções para o presente momento em que vivemos, mas focados no desenvolvimento futuro da nossa região, para que sejamos cada vez mais resilientes e não estejamos tão expostos economicamente a um único setor, que fez com que o impacto desta pandemia na nossa região seja ainda maior, como se pode verificar pela queda do PIB e o facto de termos um dos maiores aumentos do desemprego do país.

Ajustes diretos… ao bolso

Soubemos também nesta semana de mais um negócio misterioso feito pelo Governo Regional, algo a que já estamos infelizmente habituados. A plataforma Covid entregue por ajuste direto a uma empresa cujo o seu objeto social era a montagem de instalações elétricas, sem experiência reconhecida na gestão de uma plataforma informática, em tudo semelhante ao que aconteceu na contratação do estudo de impacto ambiental da estrada das Ginjas, feita a uma empresa criada… 3 meses antes. Soma-se ainda um ajuste direto de 25 mil euros a um assessor do PSD e ex-deputado, para serviços jurídicos por “ausência de recursos próprios”. Continuamos ao sabor dos interesses de alguns, uma história repetida tantas e tantas vezes.

Sei o que fizeste no verão passado

Que o combate autárquico já começou ninguém tem dúvidas. Esta semana, à semelhança do que tem acontecido ultimamente, assistimos ao culto de Pedro Calado que todos já sabem ser candidato à Câmara Municipal do Funchal, mas anda neste preâmbulo, financiado pela Vice-presidência do Governo Regional. Num Regresso ao Passado Parte II, Calado quer que os Funchalenses se esqueçam da sua última passagem pela Câmara, onde arruinou financeiramente as finanças da autarquia. Pelo contrário, Miguel Silva Gouveia continua a trabalhar com rigor nas contas e foco no essencial: preparar o Funchal para o futuro e mitigar os efeitos sociais da pandemia. A exemplo disso têm sido as medidas de apoio social desenvolvidas, que tem permitido apoiar muitas famílias. Apesar da oposição negativa e bloqueadora do PSD e CDS, temos vindo a conseguir desenvolver importantes programas e serão cerca de 5 milhões de euros que a autarquia aplicará em 2021 para o apoio às famílias e empresas.