InícioAtualidadeAQUILO QUE SEMPRE DISSE E CONTINUAREI A DIZER

AQUILO QUE SEMPRE DISSE E CONTINUAREI A DIZER

Ora, há décadas que as coisas são assim autofágicas no PS-M e, durante muitos anos, disse-se que isso acontecia porque não se ganhava nada. Pois bem, o PS-M ganhou 3 Câmaras em 2013 e foi o grande impulsionador da vitória de Paulo Cafôfo no Funchal – sim, é bom relembrar aos mais distraídos que as coisas foram assim – daí ser difícil de entender que o apetite por cilindrar lideres continue.

A falta de cultura de poder poderá ser uma resposta, a gula política é, com certeza, outra. Não entender que se queremos ir longe é melhor que vamos juntos, mas que se quisermos ir perto então que vamos sozinhos, é não perceber nada do que se passa.

Tenho assistido a visões entusiastas sobre apoios a este e àquele vindas de quem nada demonstrou até agora ou de quem apenas evidenciou manifesta incompetência quando pôde decidir e decidiu mal, que levou o PS-M para terrenos negativos, utilizando a gíria bolsista, porque não posso utilizar aqui o jargão político adequado, caso para dizer que com amigos daqueles o Paulo Cafôfo não precisa de inimigos.

Mas, como se costuma dizer, “os cães ladram e a caravana passa”, enquanto uns, poucos, tentam azarar o processo, outros dão passos sólidos no sentido certo para que as coisas evoluam a bem do projeto para o Funchal, mas também do próprio Partido Socialista.

Conheço o que se tem feito e não tenho rigorosamente nada a apontar quanto à clareza com que as coisas tem sido tratadas. Tenho visto um Presidente de Câmara do Funchal, que quer e vai ser reeleito, a lutar pelo que acredita, e um Presidente do PS-M, inteiramente disponível para avaliar todas as hipóteses e contribuir para a solução sem os problemas que alguns, perfidamente, se esforçam por insinuar.

O Partido Socialista não colocará nenhum obstáculo à estratégia que Paulo Cafôfo tem para a feitura das listas para os Órgãos Municipais, não colocará nenhuma condição, não imporá nenhum nome, não partidarizará – por sua iniciativa – o processo, não opinará sobre quem, eventualmente, possa sair ou entrar, não será o vencedor nem o perdedor, apenas terá o que tiver de ter na justa medida e proporção daquilo que representará na Coligação, se esse for o objetivo dos demais.

Percebo que este desprendimento atormente aqueles que esticam a acorda para que tudo dê errado, mas não contem com o PS-M para isso. Entretenham-se com outras coisas, não se metam onde não são chamados, não brinquem com o futuro dos Madeirenses, em geral, e dos Funchalenses em particular.