InícioAtualidadeAposta na descentralização de serviços é chave para a criação de mais...

Aposta na descentralização de serviços é chave para a criação de mais oportunidades em Santana

O despovoamento da costa norte é um drama real que assola esta parte do território regional, há muitos anos. A pandemia apenas tornou mais visível as verdadeiras dificuldades e limitações que as pessoas e empresários do Norte, hoje, enfrentam. Para Tânia Freitas, candidata pelo PS-M a Presidente da Câmara Municipal de Santana, “está nas nossas mãos a oportunidade para escrever o futuro”.

Para a candidata do PS, inovação e estratégia são palavras de ordem para desenvolver a zona norte da Madeira. E esta estratégia passa também por priorizar a aposta na descentralização de serviços do Governo Regional para Santana, de forma a promover novas dinâmicas no concelho e inverter a desvitalização e o despovoamento de concelhos mais rurais.

“Santana para todos depende da implementação de uma gestão estratégica integrada como ferramenta para combater o despovoamento”, refere Tânia Freitas, frisando que este combate “é urgente, e é fundamental, porque atrás do despovoamento, segue a falta de emprego, segue a ausência de oportunidades, a perda de identidade e tradições e a perda de memórias que outrora representaram a nossa ilha para além-fronteiras”.

A aposta na descentralização de serviços e de direções regionais do Governo Regional para outros concelhos, que não o Funchal, dará à população a possibilidade de facilitar o seu acesso a estes serviços, servindo ainda para fixar famílias e criar emprego nestes municípios, como é o caso de Santana. “Para que se verifique uma verdadeira coesão territorial, exige-se que se proporcione equidade no acesso às oportunidades.”

A desertificação é um problema grave, ao qual estão associados o empobrecimento e o envelhecimento. E, por isso, a candidata Tânia Freitas assevera que são necessárias políticas públicas setoriais e transversais, que possam inverter este ciclo e que consigam ser, simultaneamente, políticas de repovoamento que “ditem as linhas orientadoras e as reformas de uma política regional e local, no âmbito de competências partilhadas que promovam medidas de incentivo e projetos piloto e de experimentação, onde ambas se interliguem e cooperem.”