Pereira insiste na denúncia de várias insuficiências na proposta, mas também nas dotações orçamentais previstas pela Região. E dá exemplos. Aponta os casos dos terrenos e dos projetos. No primeiro aspeto, o PS observa que estão previstos 25 milhões de euros para expropriações, mas o Orçamento Regional apenas destina um milhão de euros para este ano. No segundo caso, estão previstos mais de 7 milhões, mas o Orçamento Regional também só disponibiliza “pouco mais de um milhão explica o PS. Ora, a seguir este ritmo, os socialistas alertam que só daqui a 25 anos os terrenos estarão todos expropriados. Mas advertem que, sem terrenos, não pode avançar a construção.
Carlos Pereira afirma que o novo hospital da Madeira é a obra deste tipo mais cara da última década em todo o país. Mesmo assim, sugere ao Governo Regional que avance neste dossier, definindo valores adequados no Orçamento, apressando as expropriações e os projetos para definir o caderno de encargos e o concurso público internacional.
Os socialistas também rejeitam que seja do Governo da República a responsabilidade de fazer avançar este processo. Não está nas mãos de Lisboa, garante o líder do PS.. Nem podia estar porque a saúde está regionalizada e nunca, em nenhuma circunstância, o Governo da República poderia assumir diretamente a construção de uma obra na Madeira. Seria uma afronta à própria autonomia.