Amândio Silva mencionou que a proposta de regulamentação das bolsas de estudo foi ratificada, na passada terça-feira, pela Câmara Municipal, sendo foi discutida, bem como aprovada pela Assembleia Municipal. “Como foi do conhecimento público, o PS apresentou diversas propostas de alteração relativamente a esta matéria, que versava sobretudo numa majoração de 50% da bolsa para os estudantes que estavam fora da região, nomeadamente no continente e nos Açores, como também apresentou a possibilidade de subsidiar três passagens aéreas, de modo a que os estudantes em pleno ano lectivo pudessem ter forma de chegar às suas famílias”. Contudo a Câmara Municipal reprovou as propostas apresentadas pelo PS.
Por conseguinte afirmou que, desde 2011 até à presente data, a Câmara Municipal não apoiou “nem um cêntimo relativamente a esta matéria”, uma situação que ocorreu nos últimos anos, numa altura de austeridade para as famílias, com impacto significativo para as mesmas, disse Amândio Silva, referindo ainda que a Câmara Municipal demitiu-se das suas responsabilidades, uma vez que não apoiou as famílias, bem como os estudantes.
Amândio Silva disse que a proposta do PS ia ao encontro das expectativas das famílias e dos estudantes, desonerando o orçamento familiar e, por seu turno, lembrou os casos dos “ estudantes que abandonaram a questão do ensino”.
Face ao exposto, o vereador socialista não entende e não aceita que a Câmara Municipal não atenda às propostas do PS para que, claramente, “possamos dar melhor qualidade de ensino e sustentabilidade do ponto de vista financeiro aos nossos estudantes”. Tendo em conta a demografia estudantil no concelho, a proposta do PS representaria um cêntimo por cada estudante no município.
O candidato do PS finalizou a conferência de imprensa dizendo que é preciso fazer estradas, vereadas e caminhos, mas também é muito importante fazer estradas do saber, da educação, como também do conhecimento e que nesse sentido a Câmara Municipal ficou aquém da sua responsabilidade.