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AMÂNDIO SILVA DEFENDE NO ESTREITO UM PROGRAMA DE APOIO PARA A PRODUÇÃO DA UVA

Segundo o socialista que se candidata à autarquia camaralobense, as casas de compra de uva já não estão a receber produção. Inclusive, algumas já se encontram encerradas, denunciou. Para além dessa questão há outros problemas, que dizem respeito aos custos de produção, que são significativos, uma vez que existem zonas dificultadas pela sua orografia.

Amândio Silva lembrou, nesta iniciativa, que já pediu apoio à Câmara Municipal para fazer face a estas dificuldades. Contudo, o problema subsiste.

“Não basta a Câmara Municipal ir ao Estreito prometer a criação de um museu do vinho e da vinha, quando na verdade o PS já tinha apresentado essa mesma proposta. O que realmente importa, disse o candidato socialista, “é apoiar os problemas dos produtores, uma vez que estes profissionais estão massacrados, tendo em conta que o preço ao quilo da uva continua a ser o mesmo há muitos anos”, lamentou.

Por sua vez, denunciou também o quadro de conversão de casta negra mole. “Há vitivinicultores que já fizeram a transição, mas há outros que não têm tido apoio para as castas, nomeadamente por parte da Secretaria Regional da Agricultura, que não dispõe de castas suficientes para fazer face às necessidades dos produtores. Por essa razão, existem agricultores que recorrem a Portugal Continental para comprar castas para a respectiva conversão.

Dito isto, Amândio Silva afirmou ainda que a Secretaria da Regional da Agricultura tem agido mal, uma vez que “o produtor, hoje em dia, é aquele que mais trabalha e aquele que menos beneficia”. Face ao exposto, a candidatura do PS quer que o Governo Regional e a Câmara Municipal criem programas de apoio à agricultura, porque ”não basta fazer festa, quando os agricultores precisam, claramente, de ser apoiados”.