Jaime Leando afirma que “apesar das notícias de que haviam 7 operadores interessados em trazer o ferry, nada se passou apesar de ter sido estabelecida uma parceria para o avião de carga, com assinatura supervisionada pelo Dr. Albuquerque. Assumem agora que para se não houver intervenção do Estado nem uma coisa nem outra teremos, o Costa que resolva e pague.
As listas de espera começaram a ser combatidas mas o programa já foi suspenso por falta de dinheiro, com a promessa de ser retomado para o ano, quem precisa que se aguente.
Os problemas no SESARAM são mais que muitos. Têm vindo a ser sinalizados pelo PS-M, mas também por outros partidos e invariavelmente temos sido adjetivados de alarmistas, sensacionalistas, mentirosos entre tantos outros impropérios.”
O líder vinca, deste modo, a incapacidade do Governo em promover consensos nas mais diferentes frentes do sector da saúde na Madeira. “As guerras no SESARAM continuam porque como diz o povo casa em que não há pão todos ralham e ninguém tem razão”.
“Não há dinheiro para contratar médicos para o quadro mas há dinheiro para os que vêm emprestados pelo SNS e ainda bem, não há dinheiro para contratar enfermeiros, não há dinheiro para contratar pessoal auxiliar, não há dinheiro pagar os medicamentos e a culpa pela sua falta é da greve dos estivadores como se os medicamentos fossem importados às dezena de contentores de cada vez ou os estivadores estivessem continuamente e há vários anos em greve, até parece que se esqueceram que também existem aviões.
Já se percebeu que o Secretário da tutela não consegue gerir a coisa mas também não pode ser responsável por tudo. Então e o Sr. Presidente Miguel Albuquerque não tem nada a acrescentar ou também vai dizer que tem de ser o Costa a resolver os graves problemas do SESARAM.
Finalmente, há um padrão nisto tudo: os problemas eternizam-se enquanto o PSD se eternizar na governação da RAM, mas o povo é soberano e por vezes masoquista.”