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A ineficiência do Governo Regional na redução das listas de espera, os negócios da Saúde e a urgência no combate às alterações climáticas

Ineficiência do Governo Regional na redução das listas de espera
A notícia do pretérito sábado sobre a existência de mais de mil crianças a aguardar por cirurgia e o debate na Assembleia Regional sobre as “listas de espera” no SESARAM merecem-nos uma particular atenção, pois, sendo um assunto antigo que a Pandemia apenas agravou, leva-nos a questionar sobre o que tem feito o Governo Regional para, no mínimo, mitigar este problema. Além de ser legítimo duvidarmos sobre que interesses estarão subjacentes a tamanha ineficiência na saúde regional.

Os negócios da Saúde
Registou-se um crescimento de 28,2% em horas extraordinárias no SESARAM, sendo que 75% dos 23,1 milhões de euros despendidos em 2020 se destinaram apenas a escassos 10% dos profissionais. Isto, sem considerarmos os cerca de 5 milhões pagos na recuperação de listas de espera. Enfim, questões a requerer melhor explicação, pois, não vá a eng.ª Isabel Vaz, primeira escolha de Passos Coelho para Ministra da Saúde, continuar a ter razão quando afirmara que melhor negócio do que a saúde só mesmo o do armamento.

Combate às alterações climáticas tem de ser de todos
A nível mundial, gostaria de salientar a importância da realização, em Glasgow, na Escócia, da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26). Embora com conclusões reconhecidas por muitos como manifestamente insuficientes, fica pelo menos a esperança de que, tendo havido acordo, o mesmo largamente se concretize, para benefício da nossa casa comum e da saúde, segurança e bem-estar de todos nós. E, conforme afirmou no parlamento a deputada Sílvia Silva, convém não esquecer que o impacto destas alterações poderá exercer-se com especial magnitude nas regiões que são insulares!