A majoração de 2% à protecção da paternidade e maternidade que o PS aprovará para a Madeira e Açores é mais um acto que configura uma reviravolta na relação do país com as regiões, reteirou o deputado.
Na estreia de Carlos Pereira, na Assembleia da República, este destacou o papel do líder parlamentar Carlos César na defesa das autonomias e sublinhou que há anos que não se aprovavam matérias que salvaguardem os interesses de madeirenses e açorianos como agora.
Por outro lado, lembrou que a Madeira colapsou em 2011, porque o PSD que governa há muitos anos na Madeira, acumulou dívida atrás de dívida e, para além disso, ainda escondeu esta situação, envergonhando o país mas, sobretudo, a região. Neste sentido, o deputado mencionou que se por um lado a Região Autónoma dos Açores prosperou, com base numa governação certa, adequada, sendo hoje um caso de sucesso no processo autonómico, o mesmo não aconteceu, nos últimos anos, na Madeira.
Neste âmbito, Carlos Pereira defendeu que é altura de olhar para as pequenas/médias empresas, no sentido de ser feita uma reconciliação com as famílias, neste seguimento propôs,igualmente, que o país, faça uma reconciliação com as regiões autónomas.
Por fim, referiu que “pior do que promover o contencioso entre a Madeira e o país foi, na verdade, a indiferença e desprezo que o governo CSD/PSD teve com a Madeira e os Açores”, lamentou Carlos Pereira.