Carlos Pereira lembrou que este processo só será possível com a colaboração e acção do Governo Regional, mas, para isso, é necessário que a Região apresente o projecto, de forma a poder ser co-financiado.
Na TSF-M, Carlos Pereira destacou, ainda a questão do BANIF que durante este mês de Dezembro deixou a população do nosso arquipélago, em sobressalto.
Todavia, devido à rápida intervenção do governo socialista de António Costa, que salvaguardou os interesses do país mas, sobretudo, da Região, esta problemática e perigosa situação para a nossa economia está solucionada, sendo ainda de realçar a manutenção dos postos de trabalho.
Perante esta situação, o presidente do PS-M lembrou que a questão do BANIF, que já se arrastava há cerca de três anos, podia ter sido uma verdadeira catástrofe para a Madeira, só que a rápida intervenção do Governo da República, bem como os apelos do PS-Madeira permitiram resultados positivos. A solução encontrada, embora onere os contribuintes, protege madeirenses e porto-santenses, em especial a diáspora da Madeira, com destaque para o papel que o BANIF sempre assumiu no apoio à economia regional, mormente, às pequenas e médias empresas.
No caso da economia regional, Carlos Pereira afirma que é relevante alterar as políticas austeras, sobretudo, que diz respeito aos funcionários públicos, dado que é essencial aumentar os seus salários. Lamentavelmente, o Governo Regional não quis colocar, no OR, as propostas que foram aprovadas no quadro nacional. A questão do aumento do salário mínimo, a redução de impostos, designadamente o IVA da restauração.
Neste seguimento, vincou que a única esperança para os madeirenses e porto-santenses é o governo do partido socialista, lembrando que o PS-M votou contra o Orçamento Regional por considerar que não correspondia com os interesses da Região.
Após nove meses do governo do PSD-M, verificam-se que os vícios mantêm-se, desde a má gestão da dívida da Madeira, não havendo nenhuma iniciativa do governo para aliviar esta matéria, o que de facto justiça que o PS-M teve razão quando reprovou o orçamento.
Por fim, Carlos Pereira sublinhou que passaram nove meses, mas os problemas agudizaram-se, no sistema de saúde, no subsídio de mobilidade, que não satisfaz as necessidades da população e, pior do que isso, as políticas do governo de Jardim mantém-se.
Portanto, o líder do PS-M terminou a sua intervenção, defendendo que em 2016 é fundamental existir uma mudança na acção política no Governo Regional, com vista a aumentar a esperança dos madeirenses e porto-santenses, e é isso que o PS-M fará.