“Há muito tempo que não se via nada disto e este é, verdadeiramente, o grande desafio de Portugal para poder estar preparado para ultrapassar, sem sobressaltos, as surpresas das conjunturas externas que atrapalham sempre os objectivos económicos para um país pequeno e aberto, como é o caso de Portugal”, todavia, “não se constrói uma economia competitiva com um PIB a crescer, com contributos extraordinários das exportações, sem construir o edifício tecno-industrial que integre ganhos de produtividade para reforçar a nossa competitividade”, clarificou.
Carlos Pereira salientou também que “a análise económica demonstra que a sustentabilidade do crescimento económico, bem como o equilíbrio das contas requer uma profunda e concertada atenção ao mercado externo, no entanto ressalvou que “a retoma económica não se produz sem o suporte do mercado interno, em particular do consumo e do investimento”.
Por fim, reiterou que o modelo, dos últimos quatro anos, preconizado pelo PSD/CDS comprometeu a base económica nacional, uma vez que estrangulou de forma brutal o mercado interno, devido à inexplicável obsessão pela redução de rendimentos e empobrecimento severo do país.