Segundo o líder do PS-M, o Governo Regional mantém a proposta de um aumento de apenas 2%, face ao plano nacional, recordando que o PS-M já apresentou uma proposta na Assembleia Legislativa da Madeira, na qual defende o acréscimo de 5% tal como ocorre na Região Autónoma dos Açores. Assim sendo, o vice-presidente do Grupo Parlamentar do PS na Assembleia da República “não vê nenhuma razão para que os madeirenses tenham uma majoração do salário mínimo menor do que aquela que se passa nos Açores”.
Refira-se que a população açoriana, além desta majoração, ainda tem complementos salariais, bem como impostos mais baixos, em contraste com os madeirenses que também vivem numa região ultraperiférica mas com menos rendimentos.
Nesse contexto, Carlos Pereira reiterou que o PS-M sempre defendeu a criação de um Conselho Económico e Social, contudo estranha que essa entidade não se tenha reunido, para debater a proposta do aumento do salário mínimo, considerando este desleixo totalmente aberrante.
Face ao exposto, considerou que há um movimento deliberado por parte do PSD-M de modo a desproteger os trabalhadores, deixando-os com menos rendimentos. Trata-se de uma lógica que já se verificou no passado, vincou Carlos Pereira, referindo-se à governação de Pedro Passos Coelho, que reduziu os rendimentos das famílias e empobreceu o país.
Estas questões levam o PS-M a criticar quer o PSD-M, quer o Governo Regional, uma vez que estão a criar um movimento deliberado que fragiliza a população madeirense e porto-santense.