Ou seja: o PS quer continuar o ciclo de vitórias no Porto Santo e de excelente trabalho à frente das autarquias, mas de preferência, ganhando também a Junta de Freguesia, a Assembleia Municipal com maiorias confortáveis, “por que só assim é possível governar com estabilidade, é possível honrar os nossos compromissos”, como explicou o autarca.
No comício, Flipe Menezes de Oliveira apresentou à população algumas das medidas concretizadas, nos últimos quatro anos, nomeadamente a redução do IMI e a diminuição da dívida deixada pelo PSD, bem como a modernização dos serviços municipais.
Sobre as várias candidaturas avisou que o eleitorado não deve regressar ao passado e confiar em projetos obscuros, uma ideia repetida também pelo presidente do PS-Madeira, Carlos Pereira, que acrescentou que o PSD nunca esteve tão dividido como está agora. “No Porto Santo, o PSD tem duas candidaturas, mas, caros porto-santeses, estejam atentos, estejam com os olhos bem abertos, porque tenham muito cuidado em dar o aval a projectos obscuros, que enganam os portosantenses e não resolvem a vida dos portosantenses”.
Carlos Pereira disse também que as autárquicas devem ser um ajuste de contas do eleitorado com o Governo Regional que, até agora, só tem feito promessas aos madeirenses e portosantenses. Um pré-aviso, diz Carlos Pereira, de um cartão vermelho em 2019 nas eleições regionais.