“O único compromisso com o Hospital é o que está no Orçamento do Estado (OE)2017 e que vamos voltar a inscrever no Orçamento de 2018 exactamente com a mesma redacção, ou seja, co-financiamento de 50% da República, depois de a obra estar devidamente orçamentada e em concurso público internacional”.
Luis Vilhena critica a deputada do PSD Sara Madruga da Costa “por estar mais preocupada com efémeros tristes títulos que sopra para a comunicação social regional do que do que em defender os interesses dos madeirenses”.
“Hoje o que o ministro das Finanças, Mário Centeno, disse é que só começa a haver dinheiro do OE depois de uma série de premissas que estão em estudo no grupo de trabalho, de que a senhora deputada tem conhecimento e que tanto quanto sabe só em 2019 é que o Governo Regional vai inscrever verbas no Orçamento da Região de 2019”, clarificou. “Não se percebe a surpresa da senhora deputada”, assumiu. “Surpreendidos estamos nós com o facto de o Governo Regional ter confirmado já hoje o que Mário Centeno havia adiantado: Deixaram para 2019, ou seja, num hipotético segundo mandato o que era suposto começarem neste”. E elucidou: “O compromisso concretiza-se quando a Região tiver uma adjudicação no âmbito de um concurso público internacional da obra. Se for em 2018, haverá em 2018. Contudo, o Governo Regional acaba de anunciar que não pretende começar a obra durante este mandato”.
O socialista disse que é mais uma promessa para a gaveta. “Claro que a culpa é de Lisboa por o Governo Regional nada fazer e quatro anos”, ironizou. Luís Vilhena revelou ainda que só assim se explica o ruído excessivo do PSD. “Dá a sensação que querem encalhar um barco que está em bom porto”, defendeu. “Basta olhar para os Hospitais dos Açores e ver quem é que os construiu e com que verbas, para perceber que este comportamento não faz sentido”, terminou.