Acusar os madeirenses e porto-santenses de se entreterem com esta grave situação é muito mais do que um “lapsus linguae”, é uma tremenda desconsideração e falta de respeito que deve ser corrigida o quanto antes.
Para Carlos Pereira “o que é entretenimento proporciona boa disposição e satisfação pessoal, assim, associar este sentimento ao desespero de milhares de madeirenses e porto-santenses é muito mais que simples mau gosto, é desrespeito para com toda a população da Região Autónoma da Madeira.
Primeiro que tudo ninguém, em Portugal, compreende que os contribuintes injectem dinheiro numa empresa para esta se comportar, em todos os momentos e em todas as circunstâncias, como um player totalmente privado e dependente exclusivamente das regras de mercado. Não foi para isso que os portugueses e os madeirenses e porto-santenses estiveram do lado da reversão da privatização.
A administração não executiva da TAP tem um representante madeirense que com certeza saberá explicar a situação em causa, mas enquanto tal não acontece sugerimos que Diogo Lacerda Machado meta a mão na consciência e se desculpe desta falha grave porque estamos certos que não corresponde ao entendimento que o governo do PS, na República, tem da Ultraperiferia e da Autonomia, bem como das necessidades que os madeirenses e porto-santenses têm em que o Estado assegure a continuidade territorial, ajudando a minimizar os constrangimentos decorrentes da nossa condição insular e ultraperiférica”, diz em comunicado o líder regional do partido.