Particularmente preocupantes para o PS-Madeira são, segundo Carlos Pereira, as reduções nos setores da educação e da saúde.
“Apesar do prometido, o governo regional não fez nenhuma viragem na austeridade”, acusou Carlos Pereira, que explicou que a redução no IRS se deve apenas às medidas nacionais, além de considerar a redução do IRC como insuficiente.
“A redução que o governo propõe é, em média, de 15 euros por empresa, o que nos permite perguntar se é suficiente para contratar mais pessoas ou investir”, apontou.
Também alvo de críticas foi o valor alocado para o serviço da dívida, mais de 600 milhões de euros, que na óptica do líder socialista “dava para construir dois hospitais”.
Pagamento da dívida, que segundo o PS-M, “correspondente a 33 por cento do orçamento”, um valor sobre o qual “os madeirenses e porto-santenses devem refletir”. “Durante anos e anos alertámos para o endividamento e para os efeitos catastróficos, pelo que temos legitimidade para falar”, considerou Carlos Pereira.