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PS TUDO FARÁ PARA TER UMA «GRANDE VITÓRIA» NAS ELEIÇÕES REGIONAIS NA MADEIRA

Aquando da apresentação da moção “Geração 20/30”, Ana Catarina Mendes assegurou que o PS «sempre defendeu a Autonomia Regional e continuará a defender o reforço dessa Autonomia Regional, porque só isso é que faz sentido para que cada uma das regiões (Madeira e Açores) se possa afirmar».

Por outro lado, a responsável lembrou que «temos um desafio eleitoral na Região Autónoma da Madeira, ao qual o PS não foge». «Neste momento e neste congresso, também queremos afirmar que, pela primeira vez, é possível ganhar aqui as eleições na RAM e o PS tudo fará e empenhar-se-á para ter uma grande vitória nas próximas Regionais aqui na Madeira», garantiu.

A secretária-geral adjunta do PS deu também conta que o partido «está absolutamente comprometido com a realização do novo hospital na Madeira, em olhar sobre o subsídio de mobilidade e ver quais são as melhores respostas que o Governo da República, em cooperação com o Governo Regional e com as autarquias, pode dar à Região Autónoma da Madeira e à Região Autónoma dos Açores».

A responsável explicou que a moção de António Costa é a pensar no trabalho que já foi feito ao longo deste tempo em que o PS está no Governo, mas também a olhar para o futuro. «Olhar para o futuro significa olhar para as próximas gerações. Nós não podemos pensar hoje a política com os desafios com que estamos confrontados apenas e só para o imediato. É preciso pensar a construção de um projeto a longo prazo», disse, referindo ainda que esse projeto tem três objetivos essenciais.

O primeiro objetivo, adiantou, tem a ver com as alterações climáticas, sendo a Madeira já hoje uma Região que sente os efeitos deste fenómeno. Tal como afirmou, «as alterações climáticas não são apenas aproveitamento das energias renováveis, são também uma nova filosofia de vida e uma nova forma de estarmos na vida». Segundo referiu, este desafio implica «como é que Portugal, no contexto mundial, se pode adaptar àquilo que são as alterações que já todos nós sentimos».

Outro desafio apontado é o da sociedade digital. «Nós não sabemos ainda hoje quantos empregos vão ser criados de novo e quantos empregos vão desaparecer com as novas tecnologias», afirmou Ana Catarina Mendes. Numa altura em que se fala muito da sociedade robotizada, a secretária-geral adjunta do PS referiu que «isso implica olhar para a sociedade, desde logo nas relações laborais de uma mudança onde os próprios sindicatos vão ter de se reorganizar, onde o trabalhador vai ter de se organizar de outra forma e onde os patrões vão ter de criar novos empregos cada vez mais qualificados, mas que cada vez mais tenham de proteger também os direitos dos nossos cidadãos».

Por outro lado, a responsável apontou ainda o desafio demográfico. Recordando que Portugal voltou a ter menos cerca de 600 crianças do que em 2016, Ana Catarina Mendes vincou que este é um problema que é preciso enfrentar, mas que tal não se faz «apenas e só com a visão da direita de que promovendo a natalidade nós resolvemos o problema demográfico».

«Falar na demografia significa falar no repovoamento e na coesão que o nosso território tem de ter», sustentou, frisando que as questões da natalidade não se resolvem por si só. «Resolvem-se com a conciliação da vida familiar com a vida profissional, se os horários de trabalho forem diferentes, se os salários aumentarem para as próprias pessoas poderem ter filhos e resolve-se com o fluxo migratório e com a gestão do mesmo», vincou.

Ana Catarina Mendes salientou ainda que estes três desafios fazem parte de um combate que está no ADN do PS , que é o combate às desigualdades. «Por isso, promover a coesão territorial, a igualdade de oportunidades e a criação de emprego implica olharmos para estes desafios, não como fatalidades ou problemas, mas como oportunidades de uma mudança na nossa sociedade», sublinhou, rematando que «a Geração 20/30 é olhar para a relação intergeracional, mas olhar também para as gerações futuras que hão de vir», sendo que o PS «está absolutamente comprometido em deixar-lhes um projeto de desenvolvimento sustentável no país».

Por seu turno, o presidente do PS-Madeira relevou a vinda de Ana Catarina Mendes à Madeira para apresentar a moção de António Costa e considerou que isso demonstra «a preocupação e a importância que a RAM tem no contexto nacional, na perspetiva do PS».

Emanuel Câmara disse também estar cada vez mais convicto de que o próximo ano «será o ano de afirmação do PS na Região, concretizando a alternância do poder». «Pensamos nós que temos neste momento essa grande responsabilidade de concretizar aquilo que qualquer democrata que se preze deseja, que é ver a alternância do poder na sua terra», salientou o líder dos socialistas madeirenses.