InícioAtualidadePS-M QUER QUE SEJA GARANTIDA QUALIDADE NOS SERVIÇOS DOS CTT

PS-M QUER QUE SEJA GARANTIDA QUALIDADE NOS SERVIÇOS DOS CTT

No que concerne aos serviços que são prestados pelos CTT à escala regional, Victor Freitas começou por dar conta que «têm algumas falhas e têm recebido críticas da parte da população». «Sabemos que a ANACOM colocou agora uma série de indicadores de qualidade para que os CTT passem a cumprir […]. Há um problema que nós temos vindo a identificar, que são os primeiros 10 dias de cada mês, em que são pagas as reformas, o RSI e outras prestações sociais, em que os CTT têm falhado claramente e não têm cumprido com aquilo que é o serviço público», nomeadamente dar resposta quer na distribuição da correspondência, quer dos utentes que se dirigem aos balcões, em que os tempos de espera «são muito superiores àquilo que é, no mínimo, exigível». Nos restantes dias do mês, acrescentou, «os CTT já funcionam com maior qualidade, porque o movimento também é menor».

O líder parlamentar do PS lembrou que em 2020 termina a concessão dada pelo Estado a uma empresa privada para gerir os CTT e defendeu que, se não for revertida a privatização, o Estado «crie, na nova concessão ou na prorrogação da concessão, condições para que, nesses primeiros 10 dias do mês, em que há maior quantidade de serviço, existam critérios de qualidade e que os nossos utentes possam ter respostas», nomeadamente em matéria de entrega de correspondência e de tempo que perdem nos CTT.

Relativamente ao cabo submarino, Victor Freitas lembrou que o Governo Regional, através da Empresa de Eletricidade da Madeira (EEM), anunciou que em maio deste ano teríamos um cabo submarino a ligar a Madeira a Lisboa. «Não sabemos o ponto da situação, porque não têm sido públicos quaisquer desenvolvimentos desde o anúncio e da data da conclusão e, por isso, iremos chamar o senhor presidente da EEM, que tem esse projeto entre mãos, para sabermos o ponto da situação em relação ao cabo submarino», adiantou o parlamentar socialista. Victor Freitas sustentou que têm de se encontrar soluções para uma infraestrutura desta natureza, que é fundamental para a Madeira, os Açores e o País, considerando que o Estado e a União Europeia também têm uma palavra a dizer, nomeadamente no assumir de responsabilidades financeiras, para que «não se viva numa insularidade em matéria de comunicações».

Por fim, Victor Freitas deu conta da necessidade de haver cobertura radiofónica nos túneis da Madeira. «As rádios não se conseguem fazer ouvir junto dos condutores dentro dos túneis e entendemos que é altura. Se este governo não o fizer, o Partido Socialista, num governo a partir de setembro deste ano, entende que é importante dotarmos os túneis com equipamentos técnicos que permitam a transmissão radiofónica», rematou.