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VICTOR FREITAS ACUSA EXECUTIVO DA MADEIRA DE OCULTAR DADOS DOS TEMPOS DE ESPERA PARA CIRURGIAS (2)

O líder parlamentar do PS, Victor Freitas, fez a primeira intervenção na sessão plenária de hoje, referiu que as listas de espera aumentaram em 4 mil pessoas, durante o mandato do Governo Regional, de Miguel Albuquerque, durante a sessão plenária que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira.

“Se as listas de espera na Madeira estivessem em linha com as do território nacional, a Região Autónoma teria uma lista de espera com 5 mil madeirenses”, afirmou o socialista.

Victor Freitas refere que no Continente o tempo médio de espera para cirurgia é de 91 dias, mas na Madeira apesar de existirem dados estes são ocultados.

“Existem situações em que os utentes esperam anos por cirurgia. É inadmissível”, vincou.

O socialista lembrou que no programa de Governo do PSD era prometido cheques-cirurgia, a prestação de cuidados em tempo clinicamente aceitável, um sistema integrado de gestão dos inscritos em cirurgia, e o acesso dos doentes à sua posição na lista de inscritos.

“Estas medidas caíram por terra e o governo não as levou avante”, disse Victor Freitas. “O programa de cirurgias foi abortado porque a saúde deixou de ser prioridade”, acrescentou.

“O PSD e o Governo atiraram o programa de Governo ao lixo e alteraram prioridades conforme as mudanças dos secretários regionais”, sublinhou o socialista.

Por outro lado, salientou que “infelizmente o PSD e o seu Governo Regional atiraram o programa de Governo para o lixo, alteraram prioridades à medida que foram mudando os secretários regionais”, especificamente no sector da saúde.

Numa declaração política semanal, o deputado socialista afirmou que o Programa do executivo presidido por Miguel Albuquerque até “dava primazia à saúde dos madeirenses”, com medidas positivas (como um tempo máximo de espera para cirurgias, o cheque cirurgia ou um sistema online para o doente conhecer a sua posição na lista de inscritos) mas que entretanto o “PSD preferiu outras prioridades que não a Saúde” e “hoje tira-se dinheiro à Saúde para investir na construção de obra pública não prioritária”.