O PS criticou as comissões de inquérito, da Assembleia Legislativa da Madeira, por dar respaldo político às maiorias e branquear o comportamento do Governo perante o público.
“Pedro Calado participou em adjudicações a Afavias que depois foram anuladas. Foi provado que Pedro Calado, atual vice-presidente do Governo Regional, esteve nas reuniões onde esteve em causa a venda de participações da Via Expresso detidas pela Afavias. Essas deliberações não foram anuladas”, acrescentou o deputado socialista.
Victor Freitas disse ainda que os madeirenses pagaram 55,7 milhões de juros que “não serviram” para realizar obras.
“Eram juros da incompetência do Governo que não pagou a tempo e horas. Pagaram mais 3 milhões por incompetência que não libertou terrenos a tempo”, reforçou o socialista.
Para Victor Freitas o relatório da comissão de inquérito não responde a várias questões entre as quais: “Os 55,7 milhões de euros referiam-se a quê, porque razão o Governo nalguns casos leva os processos até às últimas instâncias e noutras faz acordo extra-judicial, porque motivo é que com alguns empresários se leva as coisas até ao fim e com outros se faz acordos extra-judiciais, porque razão há dualidade de critérios”, questionou Victor Freitas.