O cabeça de lista do PS-M às eleições legislativas regionais de 22 de setembro realçou não apenas o papel social, mas também espiritual da Igreja na ajuda às pessoas, tentando que tenham outra qualidade de vida. «Este é um papel que todos nós devemos agradecer, pela forma como ao longo destes anos tem sido desempenhado, numa missão que acaba por ser também um serviço público complementar àquele que a Região ou os municípios dão», sustentou.
Recorde-se que a Madeira é a segunda região do país com mais alta taxa de risco de pobreza. Paulo Cafôfo considera que «isto deve a todos mobilizar, mas uma mobilização que deva ter como objetivo que as pessoas deixem de necessitar de qualquer ajuda». Referindo não ser favorável ao assistencialismo, defendeu que «temos de criar um plano de intervenção para combate à pobreza e à exclusão, mas que possa capacitar as pessoas, de modo a que possam ter a dignidade que merecem de autogovernar-se».
O candidato enalteceu também um projeto que é desenvolvido na Paróquia, através do qual as pessoas têm formação e uma orientação para poderem ter o seu emprego e, dessa forma, terem um vencimento e aquilo que é essencial para as suas vidas. «É nisto que eu acredito, uma capacitação que possa libertar as pessoas da esmola, da caridade, para que possam ter os seus meios de subsistência», concluiu.