O candidato do PS-M lembra que o Turismo representa 16% do emprego e 26% do Produto Interno Bruto da Região, mas refere que há questões que condicionam o crescimento do setor. Tal como adianta, «nós precisamos de reforçar o apoio à promoção do destino, com o tal posicionamento da sustentabilidade ambiental». Além disso, aponta também a questão das acessibilidades, lembrando o facto de sermos uma região ultraperiférica e os constrangimentos que se verificam no aeroporto. Nesse sentido, defende que «precisamos também de ter aqui um incentivo» para as companhias aéreas e para os operadores turísticos, de forma a «termos rotas diretas a partir do exterior». «Têm de ser criados incentivos para que isso possa efetivamente acontecer e nós não vivermos só na gestão das conjunturas».
Instado a explicar estes incentivos, Paulo Cafôfo adianta que «com dois milhões de euros nós podemos trazer 10 novas rotas a partir do exterior», acrescentando que é preciso uma articulação entre o Governo Regional, o Turismo de Portugal e a ANA e que há verbas disponíveis precisamente para isso. De acordo com o cabeça de lista do PS-M às eleições regionais de 22 de setembro, no mundo global em que vivemos «temos de ser competitivos», e tal passa por dar esses apoios. «É indispensável numa região ultraperiférica como a nossa e, portanto, é possível nós, com esses incentivos, termos a capacidade de captar novas rotas diretas a partir do exterior», declara. Com novos hotéis e mais camas, o candidato sustenta que precisamos de mais aviões e que isso só se consegue através da articulação entre as referidas três entidades e com «um pacote», sendo que, «inicialmente, nós temos previsto dois milhões de euros para trazer estas novas rotas, que é uma solução para esta conjuntura menos positiva que estamos a viver agora no turismo da Região».