O candidato do Partido Socialista-Madeira a presidente do Governo Regional esteve, esta tarde, em Santa Cruz, prosseguindo o contacto de proximidade com a população, à semelhança do que tem vindo a acontecer nos restantes municípios da Região.
Na ocasião, Paulo Cafôfo defendeu que o «Governo Regional tem de ter políticas orientadas para as questões da Habitação e do Emprego», áreas em relação às quais mais queixas tem ouvido, em especial por parte dos jovens.
No que concerne à habitação, o cabeça-de-lista do PS voltou a assumir o compromisso de criar condições para resolver os problemas graves que existem na Região. «A coesão social e económica e a própria estabilidade familiar só se conseguem com uma habitação digna, e temos muitos grupos vulneráveis de pessoas que não têm acesso a habitação», constatou. Paulo Cafôfo lembrou que em 2026 se comemoram os 50 anos da Autonomia, comprometendo-se a resolver os problemas graves de habitação até essa data.
Neste sentido, defendeu que há que olhar para esta questão de uma forma integrada, pensando não apenas nas pessoas que têm carências habitacionais, mas também nos jovens. «Os jovens que estão no início da sua vida ativa no mundo do trabalho necessitam de um apoio nesses primeiros passos da emancipação e da sua independência», afirmou o candidato do PS, adiantando que, além da habitação social, as políticas têm também de ser vocacionadas para o apoio à aquisição da primeira habitação e ao arrendamento para jovens. Neste campo, propõe programas de apoio às rendas, mas também a reabilitação urbana, «para trazer os jovens para os centros urbanos, reabilitando o património e dinamizando os centros das cidades».
A par disso, Paulo Cafôfo apontou a importância da criação de emprego. «Nós temos tido nos últimos anos muita emigração, muitos jovens que têm saído da Região, e temos talentos, temos gente de qualidade, com competências, que quer uma oportunidade na sua terra», sustentou. Nesta ordem de ideias, defendeu a aposta na qualificação – pois mais qualificação significa melhores vencimentos e melhor qualidade de vida – bem como estímulos à economia e a sua diversificação, sendo a economia do mar uma das apostas. «Na verdade, aquilo que precisamos é de um aceleramento económico para podermos criar emprego, dar oportunidade aos nossos jovens e termos o crescimento económico associado sempre ao bem-estar socioeconómico», vincou.