InícioAtualidade«Não podemos esquecer os nossos emigrantes no Reino Unido», adverte Olavo Câmara

«Não podemos esquecer os nossos emigrantes no Reino Unido», adverte Olavo Câmara

Ontem, numa audição ao ministro dos Negócios Estrangeiros, em sede de Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, o deputado madeirense afirmou que, ao contrário do que o PSD tentou passar, «a questão dos corredores turísticos não é um problema criado pelo Governo Português, nem pelos governos regionais», mas sim «um problema unicamente criado pelo governo inglês». Por isso, lamentou que o PSD esteja mais preocupado em atacar o Executivo português do que em condenar a falta de solidariedade, humildade e sensibilidade do governo britânico.

Olavo Câmara afirmou que a Região tem sabido responder ao novo tempo que vivemos, pois criou condições de segurança para abrir o aeroporto e para a retoma da nossa economia, em particular do setor turístico, pelo que não pode ser prejudicada por uma decisão destas. «Esta decisão do governo inglês veio colocar em causa a expetativa da retoma turística na Região, criando uma maior dificuldade num setor já em si em dificuldade, pelo que importa saber como o seu Ministério está a trabalhar para inverter» esta situação, referiu o parlamentar socialista, acrescentando que «esta falta de solidariedade para com Portugal e a Madeira por parte do Reino Unido não pode levar ao cruzar dos braços, nem deixar que se volte a pintar de rosa qualquer mapa em tempos de Covid-19».

Na ótica de Olavo Câmara, é premente enfrentar a questão e é importante haver um esforço nacional – de todo o governo e dos governos regionais – «no sentido de abrir estes corredores turísticos para as várias regiões em Portugal que tenham condições para tal, como é a Madeira».

O deputado finalizou a sua intervenção lembrando os emigrantes no Reino Unido, que precisam da abertura destes corredores turísticos, e reforçou a necessidade de haver um empenho para solucionar o problema. «Não podemos esquecer os nossos emigrantes no Reino Unido, por tudo o que representam e porque não é justo que isto lhes aconteça, pelo que merecem todo o nosso empenho nesta resolução».