O deputado Paulo Cafôfo, porta-voz do grupo, em declarações à comunicação social, começou por abordar o panorama económico da Região, com especial enfoque na atual crise provocada pela Covid-19, referindo mesmo que já se começa a sentir uma “aflição social crescente”, que se tem agonizando com o aumento número de desempregados.
“Neste momento tão difícil da vida da Região, precisamos de ter um plano de recuperação económica para saber onde vamos investir o dinheiro que o Governo Regional terá disponível, sugere Paulo Cafôfo, referindo que “o orçamento suplementar do Governo da república englobou as reivindicações do Governo Regional, ou seja, terá não só a possibilidade de maior financiamento, e falamos de quase meio milhão de euros de financiamento da Região, mas também da moratória relativamente às tranches do PAEF”.
“Ora, face a essas receitas que irão entrar, para responder às necessidades económicas, necessitamos de um plano de recuperação económico com uma vertente social”, acrescentou, defendendo a criação de mecanismos que consigam dar uma resposta cabal às crescentes necessidades das famílias.
Paulo Cafôfo sublinha ainda que “precisamos de um plano económico para a próxima década, visando o futuro, e não só colmatando as necessidades que estamos a verificar agora”.
Dessa forma, o socialista ambiciona “diminuir a dependência externa, aumentar a produção regional, captar mais investimento externo e reter mais quadros qualificados, mas também, apostar em novos sectores, diversificando a economia regional”.
Refere ainda que “precisamos de apostar na educação, qualificando os nossos jovens e dando a oportunidade que precisam”, bem como dotar “a Região de uma competitividade fiscal, diminuindo os impostos, como forma de atrair mais investimento externo, mas também aliviando os encargos que as famílias têm com os impostos, cem como a tesouraria das empresas, numa altura de grandes dificuldades”
Paulo Cafôfo reforça que “o Governo Regional deve elaborar um plano de recuperação económica”, mas sem antes “reunir com os partidos, com a sociedade civil, porque este é um desafio para toda a Região”.
“O PS irá continuar, apesar das propostas que tem apresentado em sede de assembleia regional seres chumbados, a persistir novas soluções novas para uma nova visão para a Região”, concluiu.