O deputado Rui Caetano, porta-voz do grupo, em declarações à comunicação social, começou por sublinhar que “o PS discorda completamente com os argumentos apresentados pelo PSD”, ao “argumentar o chumbo, com a ideia de que este assunto já fora debatido na Assembleia Legislativa da Madeira”, algo que no entender do parlamentar “não tem qualquer fundamento, qualquer justificação, nem faz qualquer sentido”.
O socialista refere que a petição pública “é um mecanismo que a sociedade civil tem para levar os assuntos que consideram de interesse para uma classe profissional ou sociedade civil em geral”, apontando assim um desrespeito por parte do partido que suporta a maioria, ao referir que “aquilo que o PSD fez foi inviabilizar essa possibilidade” e “fechar a Assembleia Legislativa da Madeira apenas para debates com os partidos”.
O deputado socialista diz-se ainda mais discordante em relação à posição do PSD porque está em causa “uma classe docente que, nesta conjuntura, teve um trabalho extraordinário de adaptação às novas tecnologias de trabalho, com o ensino à distância e telescola e com todas as mudanças das suas práticas pedagógicas que tiveram de empreender para que os alunos continuassem ligados à escola”.
“O reconhecimento que o PSD apresenta aos professores é impedir que os professores levem assuntos do seu interesse para debate em plenário”, atira, contrapondo que “não é desta forma que se respeita o trabalho que os professores têm feito”.
Em frente ao edifício da Secretaria Regional de Educação, Rui Caetano afirma que o secretário regional “não pode compactuar com este tipo de atitudes” e que “tem de assumir as suas responsabilidades”.
Por fim, o parlamentar adianta ainda que “o Partido Socialista irá apresentar um voto de protesto na Assembleia Legislativa da Madeira” e reunir-se com sindicato para manifestar a nossa posição.