InícioAtualidadeCarlos Pereira quer projetos madeirenses incluídos no Plano de Recuperação do País

Carlos Pereira quer projetos madeirenses incluídos no Plano de Recuperação do País

Carlos Pereira adiantou que, enquanto cidadão, contribuiu na consulta pública com propostas sobre a Região, justamente por considerar que havia um défice de iniciativas concretas relativamente à Madeira.

Hoje, na Assembleia da República, Carlos Pereira questionou António Costa Silva sobre como é que o Plano de Recuperação lida com uma realidade jurídico-constitucional à parte, uma vez que a Madeira e os Açores têm Governo e Assembleia próprios e terão até fundos próprios para um plano de recuperação regional. «Como é que o Plano lidou no sentido de encontrar programas e projetos concretos que, de alguma forma, pudessem corresponder às ansiedades dos madeirenses e dos açorianos no que diz respeito a esta recuperação e ao seu contributo também para a recuperação do País?», perguntou o deputado madeirense.

Carlos Pereira apontou alguns projetos que, na sua ótica, poderiam estar previstos, a começar pela questão do aeroporto de contingência. «A Madeira tem um problema grave que são os ventos que assolam o aeroporto e que colocam problemas gravíssimos na mobilidade dos cidadãos madeirenses e dos turistas», deu conta o parlamentar, sublinhando que a ideia de ter um aeroporto do Porto Santo para responder quando o aeroporto da Madeira não responde é de interesse nacional e implica investimentos próprios. «Nós estamos a falar de uma questão que tem a ver com a mobilidade e à qual o Estado tem de responder», vincou.

Por outro lado, referindo-se à experiência da Madeira enquanto a região turística mais antiga do País, o socialista defendeu o aprofundamento deste ‘cluster’ com a criação de «uma escola de excelência de turismo».

Por fim, Carlos Pereira vincou a importância da defesa do Centro Internacional de Negócios da Madeira. Tal como referiu, 12% do investimento direto estrangeiro em Portugal no ano de 2018 teve origem no CINM, mas esse valor poderia ser maior. No seu entender, além de o Centro Internacional de Negócios poder contribuir para a diversificação da economia, pode igualmente ser um «instrumento para atrair investimento direto estrangeiro para o país todo».