«A coesão e a organização são fundamentais para dar força ao PS e afirmar, já nas eleições autárquicas, aquela que é a influência política e social deste partido, para podermos concretizar o nosso objetivo, que é afirmar e vingar uma alternativa de mudança aqui na Região», sustentou.
Manter as câmaras municipais e juntas de freguesia é um objetivo claro, mas o líder socialista tem mais ambição. «Quero reforçar no poder local aquela que é a presença do PS e, portanto, vamos apresentar projetos que são ambiciosos e arrojados, com pessoas credíveis, para que as pessoas se possam rever e dar-nos a confiança. Quero reforçar também o número de autarcas eleitos pelo PS. É nisso que estamos todos empenhados», vincou.
Paulo Cafôfo apontou também o objetivo de «vencer a crise das nossas vidas». Tal como afirmou, «o PS é, claramente, a alternativa, porque o Governo Regional do PSD e do CDS não tem dado as respostas que os madeirenses necessitam para ultrapassarmos e darmos a volta a esta situação». De acordo com o dirigente, há dois caminhos diferentes: Por um lado, o caminho do passado, do Governo Regional e do PSD, marcado por clientelismos, por falta de soluções e mais do mesmo, e, por outro lado, um caminho de futuro, do PS, com inovação, com respostas certas e mais transparência e igualdade, porque «precisamos que cada madeirense e porto-santense tenha uma oportunidade». Cafôfo defendeu uma melhor distribuição da riqueza, com qualidade de vida para todos e não só para alguns, criticando as 468 nomeações feitas pelo Governo Regional do PSD e CDS, que correspondem a um custo de 21 milhões de euros por ano.
Na reunião de hoje, foram eleitos o secretário-geral, o secretariado regional, a Comissão Política e a mesa da Comissão Regional. «Todos estes órgãos foram eleitos por maioria e este é um sinal de confiança, de entusiasmo para o rumo que eu quero imprimir no PS», referiu o presidente, destacando também que o partido está a dar o exemplo no que diz respeito à participação de mulheres, já que as mesmas representam 45% dos órgãos eleitos.
De referir ainda que foram também apresentadas e votadas as 10 moções setoriais que transitaram do Congresso do passado fim-de-semana. Concretamente, estiveram em discussão as seguintes moções, apresentadas pelos seguintes subscritores:
“O Futuro do Turismo na RAM – Desafios e oportunidades”, Sérgio Gonçalves;
“Pacto Educativo – Autarquias Locais”, Rui Caetano;
“Por uma Cultura Inclusiva: a Importância do Poder Local”, Cátia Pestana;
“Mais Igualdade, Melhor Democracia”, Elisa Seixas;
“ Gabinete de Apoio aos Autarcas Socialistas e Munícipes”, Bruno Martins;
“Fundos Comunitários: Chaves Mestras para uma Retoma Sustentada”, Nelson Abreu;
“ Autárquicas 2021 – Rigor, Seriedade e Competência”, Duarte Ferreira;
“ Turismo no Porto Santo – Contributo para uma Visão Integrada”, Miguel Brito;
“ Um Arquipélago Global”, José Curado;
“ Madeira 2030: Uma Nova de Geração de Polític@s”, Pedro Calaça Vieira.