Paulo Cafôfo, presidente do PS-Madeira, em declarações à comunicação social, explicou que a visita serviu para “nos inteirarmos da situação derivada desta crise pandémica e o efeito que teve e está a ter na economia local”, através do “contacto com empresários e com a população, aferindo aquelas que sãos as necessidades que carecem de uma resposta”.
Assim, frisa que “o PS-Madeira sabe estar do lado certo e sabemos qual é o nosso lado” e, “o nosso lado é a Madeira e os interesses das madeirenses e dos porto-santenses”.
Em prova dessa defesa, lembra que “ontem[21 de outubro de 2020], na Assembleia Regional, demos um claro exemplo nesta matéria. Votamos a favor de um voto de protesto contra o Governo da República por ainda não ter dado o aval que consideramos justo à Região”.
“O PS-Madeira, mais que as questões partidárias, tem os interesses da Madeira, o interesse da população acima de qualquer outro interesse”, vincou.
No entanto, Paulo Cafôfo aponta que “é preciso que o Governo Regional também o faça”, lembrando que “o mesmo que Governo que se queixa de falta de solidariedade da República, é o mesmo que não pratica essa solidariedade com as Autarquias, particularmente com os municípios que são do Partido Socialista”.
“Um ato, no meio da pandemia, que não afere a responsabilidade que o Governo Regional deveria ter para com toda a população, independentemente da cor partidárias das Câmaras Municipais”, sublinha, reforçando: “ainda para mais quando são as Câmaras Municipais e as Juntas de Freguesia que estão na linha da frente no apoio às populações”.
Paulo Cafôfo aponta que o problema não é a “falta de dinheiro”, mas sim os proveitos políticos que o Executivo Regional pode tirar desta situação, referindo assim que “O Governo Regional tem transferido muitos milhões de euros para as casas do povo em detrimento de órgãos que foram legitimamente eleitos pela população, como são as Autarquias”.
“Portanto, há aqui um tratamento feito com uma clara intenção eleitoralista, dando e financiando as Casas do Povo e não apoiando e financiando os municípios”, indica.
Paulo Cafôfo concluí assim que “na política não pode valer tudo”, apontando mesmo que “o interesse da população deve estar acima de qualquer finalidade política ou eleitoralista”.