Paulo Cafôfo falava esta manhã, no âmbito de uma visita à empresa “Ilha Peixe”, situada no concelho de Santa Cruz, que se dedica à comercialização de pescado.
Na ocasião, o responsável disse subscrever a reivindicação da ACIF de que uma parte (280 milhões de euros) dos 561 milhões de euros que a Região irá receber ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) seja aplicada “na dinamização e nas reformas estruturais da nossa economia, de modo a sermos mais competitivos”.
Paulo Cafôfo constatou que os “milhões em apoios” que o Governo Regional tem anunciado não têm surtido o efeito desejado e apontou o facto de a Madeira ser a região do País com a maior taxa de desemprego e ter registado uma quebra no PIB três vezes superior à nacional. “É por isso que os apoios a fundo perdido são essenciais” e não estas “linhas de crédito que só aumentam o endividamento”, disse. Tal como frisou, são necessários apoios a fundo perdido, com programas de inovação e de reestruturação das empresas, “de forma a tornarmo-nos mais competitivos e, à semelhança de empresas como esta, apostarmos na exportação, em produtos que são regionais e de enorme qualidade”.