O Partido Socialista-Madeira defendeu a existência de um plano de gestão da pandemia adequado ao Porto Santo, acusando o Governo Regional de “não saber e não querer fazer evoluir a ilha”.
O deputado porto-santense Miguel Brito, afirmou em conferência de imprensa que a situação epidemiológica na ilha não pode ser tratada de forma igual à da ilha da Madeira e não pode “estar à espera que a pandemia acabe para agir”.
“O Porto Santo encontra-se em situação de total agonia financeira, em resultado do encerramento ao exterior e da imposição de medidas que os empresários locais continuam a não compreender, dado que o rastreamento a residentes e não residentes está a ser feito”, diz.
Segundo o parlamentar, o desemprego tende a aumentar e este seria o momento em que os agentes turísticos locais começariam a contratar recursos para fazer face aos períodos da Páscoa e do verão. Miguel Brito afirma que os empresários não entendem a indefinição do Executivo madeirense quanto às regras impostas ao Porto Santo e consideram que este impasse prejudica a promoção daquele que é um destino seguro.
Também a autarquia porto-santense, diz Miguel Brito, está mais preocupada com as eleições autárquicas e não está focada em encontrar soluções que permitam o desenvolvimento sustentável da ‘ilha dourada’.
Para o socialista, urge definir um plano “equilibrado e flexível, que olhe para o Porto Santo com base nos indicadores do vírus e da circulação das pessoas neste momento” e que permita aliviar a situação económica de todos os porto-santenses.