O Partido Socialista critica a execução do PRR na Madeira e alerta que, na área da saúde, a Região vai perder vagas em estruturas residenciais para idosos e em cuidados continuados.
“De acordo com informações hoje divulgadas pelos órgãos de comunicação social, a Madeira vai perder 328 lugares em lares e mais de 140 em cuidados continuados, o que é inaceitável, sobretudo quando já existe uma carência nas respostas para a população que mais precisa”, afirma Marta Freitas.
A deputada socialista sublinha que “a situação é particularmente preocupante, uma vez que a Região tem cerca de 1400 pessoas em lista de espera, de acordo com dados oficiais. Acresce a este número mais de 300 pessoas em situação alta clínica, mas que permanecem em unidades de saúde devido a uma ausência de respostas sociais”.
“Ao não concretizar estes projetos, a Madeira perde uma oportunidade de apoiar quem realmente precisa e que espera há demasiado tempo por respostas que são urgentes”, defende.
“O mais crítico é o facto de não existir qualquer garantia de que estes investimentos venham a ser refinanciados no futuro por outras fontes. Para já, o que se verifica é uma perda efetiva das vagas”, alerta Marta Freitas, lembrando que, no âmbito do PRR, “estavam inicialmente previstas cerca de 700 novas camas, que são agora reduzidas para apenas 400, o que é manifestamente insuficiente para a Região”.
