O candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Santa Cruz, Pedro Diniz, criticou hoje com firmeza a posição da atual maioria camarária relativamente ao futuro do Café Relógio, na Camacha, considerando tratar-se de “mais um episódio de desnorte e falta de visão política”.
Em reação às declarações da presidente da autarquia, que apelou ao Governo Regional para adquirir o imóvel, Pedro Diniz afirmou que “a Câmara continua a enganar o eleitorado com pedidos inconsequentes, quando há 12 anos não existe um único contrato-programa estrutural entre o Governo Regional e o Município”.
Para o candidato socialista, a atual gestão “vive num marasmo absoluto, sem estratégia política e sem coragem para apresentar soluções próprias”. Pedro Diniz sublinha que “o futuro da Camacha e da cultura do concelho não pode depender de mãos estendidas nem de discursos vazios”.
“O que está em causa é demasiado importante para ser tratado com improviso”, afirmou. “Nós temos um projeto sério e estruturado para este espaço emblemático: adquirir e requalificar o Café Relógio, transformando-o no Museu do Vime, do Artesanato e do Folclore, e instalando também aí a Junta de Freguesia da Camacha, com condições dignas para servir a população”.
Pedro Diniz considera que esta é “uma solução que respeita a história do edifício, valoriza o artesanato, o folclore e a identidade cultural da Camacha, ao mesmo tempo que cria novas dinâmicas económicas e turísticas para a freguesia e para todo o concelho”.
O candidato conclui que “Santa Cruz precisa de liderança, planeamento e coragem para decidir”, garantindo que o PS Santa Cruz está preparado para apresentar “soluções concretas e não apenas pedidos inconsequentes que nada resolvem”.
