O Partido Socialista da Madeira vai garantir, durante a discussão do Orçamento Regional, que os compromissos assumidos pelo governo PSD para com os trabalhadores vão ser cumpridos. “Relativamente aos Vigilantes da Natureza, aos Sapadores Florestais, aos Guardas Florestais, aos Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica e aos trabalhadores da administração pública há um recuo”, explicou a secretária-geral do PS-Madeira, Marta Freitas.
As declarações da também deputada foram proferidas após uma reunião com a UGT, que decorreu esta quinta-feira, 12 de junho, pela manhã. “O PS, no âmbito da discussão do Orçamento, tem reunido com algumas organizações, nomeadamente com sindicatos. Tem-nos preocupado o que tem sido transmitido pelos sindicatos. O governo PSD ora deu com uma mão no Orçamento para 2025, apresentado em dezembro, como retirou agora com a outra mão no Orçamento apresentado em junho.”
Em causa estão os subsídios de risco que não estão a ser atribuídos aos Vigilantes da Natureza e aos Sapadores florestais e que, no caso dos Guardas Florestais, têm um valor abaixo do que é pago a nível nacional para quem exerce as mesmas funções. Os Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, explicou Marta Freitas, aguardam ainda pela publicação de uma resolução para a recuperação da sua carreira. “Houve uma iniciativa em dezembro e nada mais se ouviu falar, nem foi colocado nenhum ponto sobre valorização destes trabalhadores no orçamento.”
A secretária-geral do PS-M recordou ainda que, com a proposta orçamental agora em discussão na Assembleia Regional, “a nova redação para a valorização especial dos trabalhadores da administração pública retira muitos trabalhadores do acelerador regional. Isto só nos pode preocupar. E só o PS poderá ter uma missão neste orçamento: fazer com que estes compromissos sejam salvaguardados”, conclui Marta Freitas.
