Paulo Cafôfo assegura que, com um Governo do PS, a baixa do IVA será uma realidade na Madeira, fazendo uso dos poderes autonómicos que a Região dispõe para beneficiar os madeirenses.
A garantia foi deixada esta tarde, à margem de uma visita do PS-Madeira à Companhia Insular de Moinhos, na Zona Franca Industrial, no Caniçal, momento em que o líder dos socialistas destacou a importância de apoiar as famílias, especialmente tendo em conta o facto de a Madeira ser uma região com graves problemas de pobreza e de os madeirenses terem um baixo poder de compra e dos salários médios mais baixos do país.
O líder socialista, também candidato a presidente do Governo Regional, lembrou que, enquanto os Açores usam a Autonomia e têm taxas de IVA de 16% e 9%, na Madeira essas mesmas taxas fixam-se em 22% e 12%. Como explicou, a Região tem a possibilidade de reduzir todos os impostos em 30%, mas não o faz, “porque não temos um Governo Regional que tenha essa opção política”. “Com um Governo do PS, a baixa do IVA será uma realidade em todas as taxas, tal como já acontece nos Açores”, frisou, realçando que esta medida permitirá aumentar os rendimentos e terá um impacto direto na vida das pessoas, com uma redução de preços, por exemplo, na ida ao supermercado ou no abastecimento de combustíveis.
A um outro nível, Paulo Cafôfo destacou o trabalho da Companhia Insular de Moinhos, empresa cujo produto já se tornou uma marca da Madeira, aproveitando para salientar a importância de valorizar os nossos produtos e, com isso, o sucesso das empresas e da própria Região.
Neste âmbito, considerou importante aumentar os incentivos à exportação – não só no que concerne ao valor em si, mas também no seu prolongamento. Como adiantou, a previsibilidade é o maior ativo que uma empresa tem para garantir, no seu planeamento, o sucesso das suas vendas. “A previsibilidade nos incentivos à exportação deverá ser uma regra com um Governo do PS, porque as empresas não podem estar anualmente à espera de saber se têm ou não incentivos”, disse.
Ainda de acordo com o presidente do PS-M, a exportação é um fator fundamental, “não só porque a empresa e os produtos ganham escala, mas também porque, ao ganharem escala, ganham os consumidores madeirenses, porque a competitividade acaba por beneficiar o consumidor local”.