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Só com um Governo do PS será possível inverter o declínio do Sistema Regional de Saúde

Paulo Cafôfo assegura que só com um Governo liderado pelo PS será possível inverter o declínio que se assiste atualmente no Sistema Regional de Saúde.

Depois de ter sido recusada uma visita do Grupo Parlamentar do PS ao serviço de urgência do Hospital Nélio Mendonça e reunião com a respetiva direção (numa clara violação da Constituição), os socialistas foram hoje recebidos pelo conselho de administração do SESARAM, mas saíram ainda mais preocupados com a situação da Saúde na Região. “Esta reunião serviu para chegarmos a uma conclusão, a de que o Governo Regional não tem soluções para os problemas da Saúde”, afirmou o presidente do PS-M, dando conta que lhe foi transmitido pelo presidente do SESARAM que as listas de espera vão continuar a aumentar. “Esta afirmação preocupa-nos, porque não há uma estratégia, não há uma visão, nem existem soluções para diminuir as listas de espera e resolver a questão das altas problemáticas”, observou.

Perante este estado de coisas, Paulo Cafôfo vincou que a única forma de inverter o declínio que se assiste no Sistema Regional de Saúde é com um novo Governo Regional, liderado pelo PS. O líder socialista foi, contudo, realista ao afirmar que não é possível resolver todos os problemas, nem de uma vez só. “Os problemas são demasiados e são muito sérios e, portanto, nós não temos a solução mágica para resolver todos os problemas e de uma só vez”, sustentou, acrescentando, no entanto, que é preciso começar a fazê-lo.

O presidente do PS-M apontou o caos nas urgências e as altas problemáticas como situações gravíssimas que decorrem do facto de o Sistema Regional de Saúde estar “errado”. “A porta de entrada do Sistema Regional de Saúde acaba por ser as urgências, quando deviam ser os cuidados primários. Nós temos uma excelente rede no âmbito dos centros de saúde por toda a Região, mas não estão é potenciados para prevenir a doença”, disse, considerando que o foco deveria estar era na prevenção, com a rede de cuidados primários, para evitar precisamente aquilo a que hoje em dia assistimos nas urgências. Neste sentido, voltou a adiantar que, com um Governo PS, haverá uma junção das Secretarias da Saúde e dos Assuntos Sociais, o que será fundamental para resolver questões como a das altas problemáticas.

“Hoje, ficou aqui a prova do algodão”, mostrando que “este Governo não tem soluções e admite o agravamento da situação na Saúde”, declarou Paulo Cafôfo, frisando que só poderá haver melhorias com um Executivo do PS.

23 de março é prazo razoável

e PS é o garante da estabilidade

A um outro nível, instado pelos jornalistas a comentar a data das eleições regionais antecipadas, marcadas hoje pelo Presidente da República para 23 de março, Paulo Cafôfo mostrou-se satisfeito e disse ser um prazo razoável, adiantando que o partido está mobilizado e empenhado e que “a alternativa na Região só pode acontecer com o PS”.

“Não há uma solução governativa que não passe pelo PS. Estamos mobilizados, determinados e queremos que os madeirenses e porto-santenses deem força ao PS para resolver problemas que se adiam há demasiado tempo”, afirmou, acreditando que 2025 vai ser o ano da mudança na Região.

O líder socialista salientou que o PS é o partido que quer verdadeiramente a mudança na Região, mostrando-se convicto que, após as eleições, se a população madeirense der força ao PS, “estaremos em condições de liderar uma solução governativa, com convergência com outros partidos”, buscando soluções de estabilidade. “O PS é sinónimo de estabilidade e é nessa estabilidade e nesse compromisso que nós nos apresentaremos aos madeirenses”, realçou.

Referindo-se à situação interna do partido, Cafôfo destacou que não tem medo de eleições, ao contrário do PSD, em que Miguel Albuquerque “rejeita eleições na secretaria”. Segundo referiu, esta atitude de Albuquerque “demonstra medo, porque está agarrado ao poder e não quer responder à justiça porque quer continuar com a imunidade que lhe dá o cargo de presidente do Governo. “Mas, se não quer eleições internas e quer continuar à frente do PSD, uma coisa eu sei, é que os madeirenses não vão querê-lo à frente da Região, porque nas próximas eleições a derrota do PSD será a esperança dos madeirenses”, concluiu.