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Governo sem remédio continua a faltar com os medicamentos para os madeirenses e com as respostas pedidas pelo PS

“Este Governo Regional padece de um problema crónico que é não cumprir com as suas obrigações para com os madeirenses, neste caso concreto no que diz respeito à saúde. É um Governo sem remédio, porque, ele próprio, não é capaz de acautelar o fornecimento da medicação da qual dependem muitos doentes da Região Autónoma da Madeira”.

É desta forma que o PS-Madeira reage à notícia hoje veiculada pelo Diário de Notícias da Madeira que dá conta da falta de 145 medicamentos esta semana no Serviço Regional de Saúde. Esta é, como evidencia Marta Freitas, mais uma das muitas situações de rutura que têm vindo a ser reportadas ao longo dos últimos anos, com as autoridades de saúde a continuarem sistematicamente sem implementar soluções que acautelem esta situação, com consequências graves para os utentes que precisam destes fármacos.

A deputada do PS alerta para o facto de, como é noticiado, estarem em causa medicamentos para o tratamento de patologias graves, nomeadamente na área oncológica, mas também, como o PS chamou à atenção há praticamente duas semanas, para doenças como o HIV, a hepatite C e doenças do foro mental.

“É inaceitável e gravíssimo que estas situações continuem a ocorrer repetidamente e, a cada vez, o Serviço de Saúde alegue uma desculpa diferente. Ora é um problema de fornecedores, ora são constrangimentos nos transportes, ora atrasos nos procedimentos contabilísticos”, critica a parlamentar socialista, observando que o problema “ou é do malho, ou do malhadeiro”.

Saliente-se que já desde 2014 que têm sido várias as queixas de doentes relativas a faltas de medicamentos e que o PS, no mês passado, deu entrada na Assembleia Legislativa da Madeira a um pedido de esclarecimentos dirigido ao secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, solicitando toda a documentação e registos da farmácia hospitalar relativos ao planeamento e monitorização do stock de medicamentos, a relação da necessidade de medicamentos identificada pelos profissionais e/ou prescrição médica, bem como a atribuição efetiva de remédios aos utentes nos últimos quatro anos.

Marta Freitas denuncia o facto de o governante continuar em falta com essa informação requerida via Parlamento. “Vai chegar ao final do prazo sem que continuem a dar as respostas solicitadas? O Governo vai continuar a assobiar para o lado enquanto a saúde dos madeirenses se deteriora?”, pergunta a deputada do PS.