O PS-Madeira espera que o Orçamento Regional reflita uma alteração de prioridades por parte do Governo Regional e que possam ser acolhidas as propostas do Partido com vista à resolução dos problemas dos madeirenses.
Em conferência de imprensa realizada esta manhã, numa altura em que se aguarda a apresentação e discussão do Orçamento para 2024, a secretária-geral do PS deu conta de vários problemas estruturais na Região, entre os quais o facto de a Madeira ter a mais alta taxa de risco de pobreza do País (10% acima da média nacional), um dos mais altos índices de desigualdade e assimetria na distribuição de rendimentos, uma das mais elevadas taxas de privação material e social severa, de os madeirenses terem um baixo poder de compra e de o elevador social não estar a funcionar.
Marta Freitas adiantou que, com vista à resolução destes problemas, o PS apresentou um conjunto de propostas na reunião ocorrida na passada sexta-feira com o secretário regional das Finanças. Entre as soluções apresentadas pelos socialistas estão o aumento do Complemento Regional para idosos para 150 euros mensais, a gratuidade das creches para todas as crianças, o fim das propinas para os estudantes madeirenses que frequentam o ensino superior, o apoio à habitação – através de uma garantia pública em que o Governo se torne avalista na aquisição da primeira casa por parte de pessoas até aos 40 anos e do acréscimo dos apoios ao arrendamento –, bem como a revisão do SIADAP, reduzindo os respetivos pontos para acelerar a progressão nas carreiras
“Trata-se de um conjunto de propostas que o PS deseja ver vertidas no Orçamento”, alterando aquelas que são as prioridades que têm sido seguidas pelo Governo Regional, sustentou Marta Freitas, adiantando que há abertura da parte do partido para avaliar e discutir um “Orçamento que se deseja que seja profícuo para toda a população madeirense” e esperando que essa mesma abertura possa também verificar-se da parte do Executivo.