Paulo Cafôfo assegurou, hoje, que, com um Governo Regional do PS, os trabalhadores da Administração Pública serão valorizados e condenou o desrespeito, a perseguição e a manipulação de que são alvo por parte do Executivo do PSD para fins partidários.
Em conferência de imprensa, o candidato do PS à presidência do Governo Regional disse que a Administração Pública “tem servido de joguete político” e que muitas destas pessoas “são chantageadas, perseguidas e manipuladas, como se fossem funcionários do PSD”.
Paulo Cafôfo sustentou que estes são funcionários do Governo, de toda a Região, e que, como tal, não podem continuar a ser tratados desta forma “abusiva”. “Comigo como presidente do Governo Regional, isto não vai acontecer. Eu não quero saber, nem me interessa sequer, qual é a filiação de um funcionário público”, afirmou, acrescentando que estas pessoas têm direito a serem militantes ou não de qualquer partido. “Aquilo que me interessa é que seja competente, que possa desempenhar bem as suas funções, porque eu, como presidente do Governo, vou precisar do conhecimento, da experiência, do profissionalismo destas pessoas para podermos levar a Madeira para a frente”, vincou.
O candidato socialista afiançou que, com um Executivo do PS, não haverá saneamentos, nem perseguições. Pelo contrário, garantiu que haverá uma valorização das carreiras, a começar pelo aumento do subsídio de insularidade para 5% para todos os funcionários públicos, bem como pela redução dos pontos do SIADAP, para acelerar a progressão nas carreiras. Paulo Cafôfo deixou uma palavra de tranquilidade e serenidade aos funcionários públicos, garantindo que, com o PS, “estarão seguros e serão reconhecidos e valorizados por aquilo que fazem”.
Na ocasião, o líder do PS foi questionado sobre o facto de estar a circular pela Administração Pública um manifesto que os trabalhadores serão coagidos a assinar, em apoio ao PSD, considerando “vergonhoso” que alguém use a sua função hierárquica superior para fins partidários, “amedrontando e chantageando as pessoas”.
“Espero que os funcionários públicos possam, no dia 26 de maio, tomar uma decisão, e essa decisão é acabar com esta chantagem, com o facto de serem joguetes políticos nas mãos do PSD, que mistura o Governo com o partido”, disse Paulo Cafôfo, garantindo que, consigo, isto não acontecerá e as pessoas terão toda a liberdade, independentemente da sua opção político-partidária.