Paulo Cafôfo assegura que, se o PS for Governo na Região, irá atribuir um apoio de três milhões de euros por ano à Universidade da Madeira (UMa).
A garantia foi deixada hoje, no âmbito de uma reunião entre a candidatura do PS-M às eleições legislativas regionais e o reitor da UMa, momento em que o candidato socialista destacou a importância da Academia enquanto eixo estratégico para o desenvolvimento da Região.
O presidente do PS-M considerou que o Governo Regional tem de ter na Universidade o seu parceiro em áreas que são absolutamente imprescindíveis, nomeadamente o Turismo, a Saúde, o Mar e a formação de professores e, como tal, assumiu o compromisso de, com um Executivo socialista, estabelecer um contrato-programa plurianual no valor de três milhões de euros por ano, precisamente para que estas áreas possam ser contempladas.
Por um lado, Paulo Cafôfo disse ser importante que o curso de Medicina possa ser lecionado na sua totalidade na Região, atendendo também ao facto de a Madeira vir a ter um Hospital Central e Universitário. Por outro, defendeu que possamos ter uma escola internacional de turismo ligada à Universidade, uma vez que “somos uma região onde o turismo é uma referência, mas não temos aqui uma formação que seja referência”.
Além disso, o candidato do PS à presidência do Governo Regional considerou ser importante a criação de um curso ligado às tecnologias do mar. “Somos uma região atlântica e temos um potencial muito grande que está subaproveitado, pelo que o conhecimento e a investigação na área do mar seriam fundamentais”, sustentou. Referiu ainda que a UMa pode ter um papel determinante na formação de professores, tendo em conta a falta de docentes que se verifica atualmente.
“Para nós, a Universidade da Madeira não é marginal no desenvolvimento da Região. Pelo contrário, tem de ser integrada numa ação estratégica concertada com o Governo Regional nestas quatro áreas que para nós são essenciais”, frisou.
Paulo Cafôfo deixou ainda a garantia de que, com um Governo do PS, os estudantes madeirenses no ensino superior deixarão de pagar propinas, sendo este valor assumido pelo Executivo.