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PS garante defesa da Autonomia e o uso do seu potencial para baixar impostos na Madeira

O cabeça de lista do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais reafirmou, hoje, o compromisso de defesa da Autonomia na Assembleia da República, advogando o uso de todo o seu potencial para melhorar a vida dos madeirenses e para baixar impostos na Região.

Num jantar-comício com militantes e simpatizantes em Machico, Paulo Cafôfo acusou o PSD de não ter “qualquer projeto para a Autonomia” e deu o exemplo da Lei das Finanças Regionais, que permite a baixa de impostos em 30% na Região comparativamente ao continente, mas que não é usada pelo Governo Regional. Como deu conta, o Executivo madeirense não aplica o diferencial fiscal em cinco dos nove escalões de IRS nem nas taxas do IVA, medidas que seriam importantes para apoiar as famílias nesta que é uma das regiões com a mais alta taxa de risco de pobreza e exclusão social do País.

“A marca que este Governo Regional deixa é a da pobreza e da corrupção”, atirou o também presidente do PS-Madeira, advogando a necessária mudança na Região, que dê condições de vida aos madeirenses, ao invés do “estrangulamento” a que o PPD/PSD tem votado a população.

Miguel Albuquerque esconde-se na imunidade

A crise política que se vive na Região não passou ao lado do discurso de Paulo Cafôfo que afirmou ser muito importante que os madeirenses possam “abrir os olhos” e, já no próximo domingo, possam dar uma resposta nas urnas.

Fazendo uma alusão ao nome do restaurante onde decorreu o jantar-comício, o socialista disse que Miguel Albuquerque está “escondidinho” e não levanta a imunidade parlamentar porque “tem medo da justiça”. “Mas, se Miguel Albuquerque tem medo da justiça, os madeirenses não têm medo de Miguel Albuquerque e esta é a altura certa de mostrar quem manda na Madeira”, disse, acrescentando que “quem manda na Madeira não é o PPD/PSD, mas sim os madeirenses”.

O candidato socialista à Assembleia da República lembrou também o progresso que foi possível alcançar no País com a governação do PS, evidenciando os aumentos dos salários e das pensões, ao contrário do que tinha feito o Governo de Passos Coelho (que tinha Luís Montenegro como líder parlamentar). “É importante dar um voto de confiança a quem sempre beneficiou o País e a Madeira”, apelou, acrescentando que o voto no PS é também fundamental para eleger os deputados que melhor representarão a Madeira na Assembleia da República.

Pelo mesmo diapasão afinou Ricardo Franco, que lembrou que, “sempre que tivemos governos de direita em Portugal, as pessoas sentiram na pele as consequências da austeridade, os cortes salariais e nas pensões e o aumento de impostos”.

De acordo com o autarca machiquense, foi com os Governos socialistas que “mais se sentiu a solidariedade e a ajuda da República à Madeira e ao Porto Santo”, razão pela qual é fundamental dar a vitória ao PS para que seja possível manter este rumo.