Paulo Cafôfo assumiu, hoje, o compromisso dos candidatos do PS-Madeira às eleições legislativas nacionais do próximo domingo de, na Assembleia da República, defenderem a Madeira acima de qualquer interesse.
Num jantar com militantes e simpatizantes na Ponta do Sol, o cabeça de lista do PS-Madeira disse que o partido está mobilizado e salientou a importância de ir votar, considerando estas eleições como sendo da maior importância. “Estas Legislativas, pelo contexto nacional, mas também pelo contexto regional, implicam um compromisso e todos os cidadãos são convocados a votar”, desafiou.
O também presidente dos socialistas madeirenses salientou que, graças à governação do PS nos últimos oito anos, temos um País completamente diferente daquele que existia em 2015, tendo sido possível aumentar rendimentos, quer por via das pensões, quer dos salários, ao mesmo tempo que a economia cresceu. “Isto significa que o País, para andar para a frente, precisa do PS”, declarou.
Paulo Cafôfo chamou a atenção para o momento único da nossa história que estamos a viver. “Ou vamos ter um novo 25 de Abril ou vamos regressar aos tempos da ditadura. A opção está nas nossas mãos neste domingo”, disse, sentenciando que “o País não pode voltar para trás”.
O socialista sustentou também que a Madeira não pode continuar a ter a marca da pobreza e da corrupção e assegurou que os candidatos do PS irão defender a Região acima de qualquer interesse. “A Madeira tem estado mergulhada noutro tipo de interesses que não os da nossa comunidade e das nossas pessoas e, por isso, a melhor forma de lutar pela Madeira, de lutar por aquilo que é nosso, é votar no PS”, expressou.
O cabeça de lista fez notar que o PS sempre foi um partido amigo da Madeira e enumerou algumas das medidas do Governo socialista que têm beneficiado a Região, tais como o cofinanciamento de 50% do novo hospital, a atribuição de 5% do total das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, o pagamento de 45 milhões de euros o ano passado para o subsídio de mobilidade e o financiamento dos novos cabos submarinos. “Há aqui um trabalho do PS de compromisso com a Madeira e de defesa da Autonomia”, sublinhou.
Por seu turno, Célia Pessegueiro apelou ao voto no PS, para continuar a manter Portugal no rumo certo e para eleger os deputados que melhor representarão a Madeira na Assembleia da República.
A presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol e vice-presidente do PS-Madeira aproveitou para alertar para o perigo que o voto em partidos populistas e fascistas poderá representar para a vida democrática do País e da Região. “Os ditadores não chegaram ao poder por nomeação. Quem os pôs lá foi o povo”, advertiu, aludindo ao passado recente do nosso País e à realidade vivida noutros países. “Cuidado a quem se dá o poder, porque eles não são democratas e, a partir do momento em que chegam ao poder, arranjam forma de alterar a lei e ficam lá. Quando damos poder a fascistas, nós depois também somos vítimas deles”, disse.
A um outro nível, a socialista teceu rasgados elogios aos candidatos Paulo Cafôfo e Carlos Coelho, não só pela sua ligação ao concelho da Ponta do Sol, mas, acima de tudo, pelo seu exemplo e pela sua experiência enquanto autarcas e conhecedores das realidades locais. Algo que, considerou, será uma mais-valia para o desempenho das suas funções na Assembleia da República.
No concelho que tem na cana-de-açúcar uma das suas produções agrícolas mais icónicas, a presidente da autarquia não deixou ainda constatar o facto de ter sido preciso os produtores ameaçarem abandonar a cultura, por não ser possível mantê-la devido aos baixos preços praticados, para que se decidisse aumentar o valor por quilo de cana. Como referiu, já no ano passado houve produtores que não renovaram a cultura e este ano houve outros que ameaçaram deixar a produção em cima da terra. “Foi preciso esta luta para que tivessem decidido aumentar o preço da cana”, vincou.
Já Carlos Coelho, candidato às Nacionais do próximo domingo e presidente da Assembleia Municipal da Ponta do Sol, destacou a importância destas eleições para a defesa da Madeira na Assembleia da República, mas também enquanto ponto de partida para as “eleições que se quer que venham a seguir” – as Legislativas Regionais. “É imperativo que haja eleições e que estejamos fortes ao lado do líder do nosso partido, para darmos um novo rumo à Região”, afirmou, manifestando ainda a honra em integrar a lista candidata à Assembleia da República.