Sérgio Gonçalves está apostado em criar condições para melhorar o acesso à habitação e garantir a todas as famílias madeirenses o direito a uma casa digna.
O candidato do Partido Socialista às eleições legislativas regionais do próximo dia 24 quer inverter a atual realidade, marcada pelas dificuldades que os jovens sentem para comprar ou arrendar casa e pelo estrangulamento da classe média com o aumento das taxas de juro, assegurando que o Governo Regional do PS irá implementar soluções para responder a estes problemas.
Esta manhã, à margem de uma iniciativa de campanha em Machico, Sérgio Gonçalves adiantou que, com o PS a governar a Região, serão estabelecidas parcerias com todas as câmaras municipais para a construção de mais habitações a custos controlados, às quais os jovens possam, de facto, aceder, para que tenham condições para constituir família. “Isto será feito com todas as autarquias, independentemente da sua cor política, porque, para nós, os madeirenses devem ser tratados todos por igual”, frisou.
O incentivo às cooperativas de habitação é outra das medidas que serão adotadas pelos socialistas, algo que, aliás, já constava do programa eleitoral para 2019 e que, se tivesse sido posto em prática, teria evitado que se chegasse à situação insustentável que se verifica no presente, referiu. O candidato do PS apontou igualmente o compromisso de apostar na reabilitação do edificado, de modo a resolver as graves carências habitacionais que continuam a registar-se por toda a Região.
“Não é aceitável que, após quase 50 anos de Autonomia e de governação do mesmo partido, continuemos a ter perto de 5 mil famílias em lista de espera para apoios habitacionais, que os jovens estejam impedidos de sair de casa dos pais porque não conseguem comprar casa e que as famílias da classe média estejam em risco de perderem as suas casas, porque o Governo do PSD-CDS se recusa a baixar os impostos e a implementar medidas de valorização dos rendimentos”, criticou Sérgio Gonçalves, acusando Miguel Albuquerque de, com esta postura, querer “mandar os madeirenses de volta para as furnas”.
O socialista ataca a governação social-democrata por ter negligenciado o setor da habitação, lembrando que a única entidade que construiu habitação social nas últimas décadas foi a Câmara do Funchal quando era liderada pelo PS, e dá conta da falta de estratégia governativa para o setor. Tanto assim é que, se não fossem as verbas do Plano de Recuperação e Resiliência, o Executivo “não teria feito rigorosamente nada”.
Além da ação tardia, que, como referiu, deve-se apenas às verbas comunitárias negociadas pelo Governo da República do PS, Sérgio Gonçalves fez notar que as habitações que estão a ser construídas e projetadas irão resolver apenas 30% das carências identificadas. Criticou, por isso, que, ao invés de dar resposta a este problema, Miguel Albuquerque manifeste a intenção de afundar 150 milhões de euros no prolongamento do molhe da Pontinha, dinheiro que, vincou, daria para construir mais 800 ou 900 casas. “Esta é a prova de que é urgente e necessário concretizar a mudança no próximo dia 24”, declarou Sérgio Gonçalves, vincando que o PS é a única alternativa com soluções para dar um novo rumo e um novo futuro à Madeira.