Sérgio Gonçalves reafirmou, hoje, o compromisso de, quando o PS for Governo na Região, reabrir os serviços de urgência dos centros de saúde de Santana e Porto Moniz durante 24 por dia.
Numa ação de contacto com a população em Santana, o líder socialista considerou inaceitável que, nestes territórios a norte, onde há uma população idosa considerável, estes serviços estejam encerrados no período noturno. “Quando o PS for Governo, irá assegurar a abertura 24 horas deste centro de saúde, bem como do do Porto Moniz, porque as populações do norte precisam de serviços de saúde próximos de si e das suas necessidades durante as 24 horas do dia”, vincou.
Na ocasião, Sérgio Gonçalves aproveitou para manifestar a sua preocupação – que é partilhada pelos madeirenses – em relação ao atual estado do Serviço Regional de Saúde. “Passada uma semana do ciberataque, continua a haver muito pouca informação por parte do Governo Regional relativamente a este assunto”, constatou.
O presidente do PS criticou o secretário regional da Saúde por escudar-se numa “aparente normalidade, que já todos percebemos que não existe, sobretudo os utentes do Serviço Regional de Saúde e os próprios médicos, sendo que cerca de 25 já pediram escusa de responsabilidade no exercício de funções”.
Sérgio Gonçalves estendeu as críticas ao presidente do Governo, que “regressa de férias e limita-se a dizer que o ciberataque é um ato criminoso e que o sistema de cibersegurança do SESARAM não é dos melhores, o que também não é novidade para ninguém”. O líder socialista vinca que o Executivo tem de dizer a verdade e dar explicações aos madeirenses, concretamente se os seus dados pessoais e o seu historial clínico estão ou não comprometidos e se poderão ser recuperados.
Conforme referiu, este é apenas mais um exemplo dos vários problemas que se verificam no setor da Saúde. Neste âmbito, aproveitou para lembrar a situação das listas de espera, que foram alvo de um “apagão propositado” por parte do Governo Regional. “Apagaram diversas especialidades para dizer que se tinham reduzido as listas, quando sabemos que, desde 2015, desde que Miguel Albuquerque é presidente do Governo, as mesmas duplicaram, sendo essa uma situação que afeta milhares de madeirenses”, disparou.
Sérgio Gonçalves denunciou a falta de transparência no setor, frisando que, quer o secretário regional da Saúde, quer, sobretudo, o presidente do Governo Regional, “deveriam dizer a verdade aos madeirenses”.