O presidente do PS-Madeira insistiu, hoje, que urge reduzir os impostos na Região, nomeadamente em sede de IRS e de IVA, de forma a devolver rendimentos aos madeirenses e baixar o custo dos bens e serviços que consumimos.
Sérgio Gonçalves falava esta manhã, em Machico, na reunião da Comissão Regional do PS, momento em que foi abordado o Orçamento Regional para 2023 e as medidas que os socialistas entendem que devem ser contempladas no documento.
Sublinhando a necessidade de aplicar o diferencial fiscal de 30% em todos os escalões do IRS e nas taxas do IVA, o líder dos socialistas vincou que “os madeirenses não compreendem como é que, nesta fase, ainda pagam mais por um cabaz de supermercado, por uma botija de gás ou para atestar a viatura do que os açorianos”. “Isso acontece porque o Governo Regional não baixa os impostos”, reparou.
Sérgio Gonçalves deu também conta de outras medidas propostas pelos socialistas, designadamente a atribuição de um apoio extraordinário de 300 euros a cada pessoa com vencimento inferior a 2.700 euros, de um apoio de 500 euros por família por cada dependente até aos 24 anos, bem como, ainda, a gratuitidade dos transportes, da alimentação e dos manuais na escolaridade obrigatória. Algo que, vincou, “é uma realidade no Continente, nos Açores e só não é na Madeira por inércia e por falta de vontade do Governo Regional”.
A um outro nível, o presidente do PS-Madeira defendeu apoios ao tecido empresarial e ao setor produtivo, os quais foram “esquecidos nos quase 600 milhões de euros que a Madeira teve à sua disposição no Plano de Recuperação e Resiliência”.
Sérgio Gonçalves aproveitou ainda para afirmar que a proposta de Orçamento apresentada pelo Governo Regional não responde às necessidades dos madeirenses e da Região, tendo em conta a mais alta taxa de inflação dos últimos 30 anos e o aumento das taxas de juro.