O deputado do PS Madeira à Assembleia da República Carlos Pereira, defendeu, hoje, que as verbas que a Região irá receber no âmbito da reprogramação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) devem ser afetas ao tecido empresarial. Na sua ótica, o Governo Regional deve criar um fundo de capitalização das empresas e um fundo para empreendedorismo, que permita atrair investimento e criar ‘Startup’ na Madeira.
Em conferência de imprensa realizada esta manhã, o parlamentar socialista deu conta que, no âmbito da referida reprogramação, Portugal irá ter acesso a mais 1.600 milhões de euros, dos quais a Região deverá receber 4%. “Quando tive conhecimento desse reforço extraordinário de fundos do PRR, contactei o Governo da República no sentido de clarificar que a Madeira devia ter acesso na mesma proporção que foi definida a distribuição inicial do PRR, ou seja, 4% desses mesmos fundos”, referiu Carlos Pereira, acrescentando ter a garantia do Executivo nacional de que tal irá acontecer e que, por essa via, a Região irá dispor de uma verba adicional que deverá rondar os 60 milhões de euros.
Tendo em conta que, na sequência da distribuição feita no passado pelo Governo Regional, as empresas da Região não têm acesso direto aos fundos do PRR-Madeira, Carlos Pereira considera muito importante que estas verbas adicionais sejam totalmente afetas ao tecido económico.
Em primeiro lugar, o deputado do PS Madeira em São Bento defende que o Executivo crie um fundo de capitalização das empresas, em articulação com o Banco de Fomento (há abertura do Governo da República neste sentido). Como deu conta, esta é uma medida fundamental, tendo em conta que “as empresas estão muito descapitalizadas com as crises que passaram”.
Em segundo lugar, propõe a criação de um fundo de investimento para empreendedorismo e criação de ‘Startup’ na Madeira. Algo que crê ser importante para a dinamização da economia regional, para criar emprego, gerar riqueza e melhor distribuí-la por aqueles que menos têm.