Carlos Pereira frisou, hoje, que foi graças ao PS e ao Governo Socialista que foi possível assegurar o cofinanciamento de 50% dos custos do novo Hospital da Madeira, acusando o PSD de ter atrasado o arranque da obra.
No decorrer de uma visita efetuada esta manhã à zona onde decorrem as obras de construção da infraestrutura hospitalar, o cabeça de lista do PS-M às eleições legislativas de 30 de janeiro lembrou que o novo hospital era um desígnio que a Região tinha há muitos anos e afirmou que, também durante muitos anos, o PSD não considerou que tal fosse necessário, mesmo observando as más condições em que se encontrava o hospital atualmente em funcionamento.
O candidato referiu que, depois de um grande esforço de mobilização da sociedade madeirense, das instituições ligadas à saúde e dos partidos da oposição, “foi possível colocar em cima da mesa a ideia de fazer um novo hospital como um aspeto central para uma mudança do Serviço Regional de Saúde”, tendo o PS, desde a primeira hora, assumido o compromisso de fazer tudo o que estivesse ao seu alcance para garantir um cofinanciamento da República a essa infraestrutura. “Nunca ouvi, em nenhuma circunstância, o PSD dizer que faria esse esforço no plano nacional junto da Assembleia da República ou junto do seu Governo (entre 2012 e 2015)”, sublinhou.
Carlos Pereira recordou que no primeiro Orçamento do Governo do PS, em 2016, foi colocado um artigo escrito por si próprio e aprovado pelo primeiro-ministro, António Costa, que garantia o cofinanciamento de 50% do novo hospital, sendo que, desde então, os meios financeiros têm estado sempre inscritos em todos os Orçamentos do Estado. Acontece que, tal como deu conta, em 2016, 2017 e 2018, o orçamento Regional não contemplava nenhuma verba para este fim. “Em boa verdade, até faltou dinheiro para as expropriações. Eu disse que estes atrasos iriam levar a que a obra do novo hospital, que devia ter começado em 2017, só começassem em 2020 e foi isso que aconteceu. O PSD travou a construção dessa obra porque não fez a sua parte nessa matéria”, afirmou.
O cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral da Madeira evidenciou, portanto, este dado inédito. “Nunca aconteceu haver um cofinanciamento desta dimensão e este é o primeiro Projeto de Interesse Comum que está aprovado e em funcionamento, estando a Madeira já a receber dinheiro”, sublinhou.
Frisando que o Estado vai cofinanciar “uma obra que o PSD nada fez para que fosse cofinanciada” e acusando os sociais-democratas de terem atrasado a obra por alguns anos, Carlos Pereira disse ainda que “todos aqueles que continuarem a deitar pedra em cima desta grande conquista para os madeirenses estão a prestar um mau serviço à Madeira e não estão a favor dos madeirenses”.