A candidata do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de São Vicente alerta para a difícil situação de tesouraria em que se encontra a autarquia, apontando o dedo à gestão de António Garcês, que poderá comprometer o futuro do município e trazer mais encargos para a população.
Helena Freitas socorre-se de vários exemplos que podem indiciar esta situação, a começar pela contratação de serviços de elevado valor, no mesmo dia, e com entidades diferentes. Concretamente, a candidata do PS aponta a contratação de serviços de consultoria jurídica e advocacia a dois escritórios de advogados diferentes, no dia 5 de junho de 2020, pelos montantes de 21 mil euros e 24 mil euros, respetivamente.
Por outro lado, Helena Freitas dá conta da contração de um empréstimo de curto prazo, até ao montante de 1 milhão de euros, a utilizar como “instrumento para lidar com os constrangimentos de tesouraria”, conforme deliberado na reunião de Câmara de 18 de fevereiro deste ano, assim como de um outro empréstimo de médio e longo prazo, até ao montante de 3, 4 milhões de euros, para a “concretização de diversos investimentos de interesse municipal”.
A candidata do PS pede à população para que esteja atenta à gestão da atual vereação, liderada por José António Garcês, alertando que as dificuldades de tesouraria da autarquia poderão ser apenas o indício de um problema maior e que pode hipotecar o futuro dos vicentinos. “Depois de disfarçado de movimento independente, o PSD volta ao antigo ‘modus operandi’, contraindo dívida que pode agravar ainda mais a já difícil situação em que vivem os habitantes de São Vicente”, afirma Helena Freitas, rematando que é chegada a altura de apostar na mudança e dar a oportunidade ao PS de melhor governar o município, com uma visão integradora e progressista para todas as pessoas e freguesias.