A Juventude Socialista da Madeira defendeu uma estratégia de futuro para a Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira.
A JS diz que, desde 2017, o Governo de Miguel Albuquerque rescinde, ano após ano, este contrato de concessão com a empresa CELFF.
Pedro Calaça Vieira, líder da JS Madeira, afirma que “num relatório do Tribunal de Contas de 2016, apresentou-se a existência de inúmeras irregularidades ao nível do contrato de concessão que mostram a ilegalidade da adjudicação do contrato”.
“O Governo Regional reclama há vários anos dívidas da concessionária ao Governo de cerca de 1,2 milhões de euros, faltando vontade política e estratégica para a resolução deste problema”, salienta.
Segundo a JS Madeira, a Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira, enquanto polo estratégico da formação do sector da hotelaria e turismo da Região, não pode estar sem rumo e sem visão muito mais tempo.
“Este dossier já passou pelo Dr. Eduardo Jesus, depois pela Dra. Paula Cabaço e encontra-se atualmente na pasta do Dr. Jorge Carvalho, e destes três secretários regionais (dois do Turismo, outro da Educação), nenhum conseguiu resolver esta lacuna”.
“Em 2020, o Secretário Regional da Educação referiu que o Governo procurava uma solução e referiu que essa concessão terminaria em 2021, estando em estudo o modelo a adotar”, algo que não foi cumprido.
Contudo, Pedro Calaça Vieira afirma que ” em março deste ano, o Governo chegou a acordo com a concessionária, após vários processos judiciais, tendo o GR que pagar à mesma cerca de 3,9 milhões, enquanto a empresa paga as dívidas referentes ao aluguer em atraso”.
A conclusão que a JS Madeira chega é que “nada está definido quanto ao futuro desta Escola, estando a resolução do problema sistematicamente a ser adiada”.